Aiming to identify the prevalence and the social risk factors of the intestinal parasitosis in first grade school children of Campinas, State of São Paulo, Brazil.
MethodsCross-sectional descriptive and analytical study based in personal and social data obtained by interview and feces analysis of 146 children to investigate Ancylostomatidae, Ascaris lumbricoides, Endolimax nana, Entamoeba coli, Entamoeba histolytica, Enterobius vermicularis, Giardia lamblia, Hymenolepis nana, Iodamoeba bütschlii, Schistosoma mansoni, Strongyloides stercoralis, Taenia sp and Trichuris trichiura.
ResultsThe prevalence of Ascaris lumbricoides was 12,3% and of Giardia lamblia was 8,2%. The prevalence of intestinal parasitosis, in general, was 30,8%. The social risk factors for intestinal parasitosis were low maternal (OR=2,3) and paternal education (OR=3,9), small house (OR=3,0), large household (OR=2,7) and proletarian group (p=0,02). After adjusting for social variables, intestinal parasitosis was predicted by paternal education (p=0,003).
ConclusionsThe role of health education is important for disease prevention and the school is a natural place to reach the community living next to it.
Determinar a prevalência de protozoários e helmintos, além de identificar as variavéis sociais de risco para a parasitose intestinal em escolares de primeira série de uma escola pública de Campinas, São Paulo.
MétodosEstudo transversal, descritivo e analítico, baseado em dados pessoais e sociais levantados em entrevista e em pesquisa de amostra de fezes de 146 crianças para Ancylostomatidae, Ascaris lumbricoides, Endolimax nana, Entamoeba coli, Entamoeba histolytica, Enterobius vermicularis, Giardia lamblia, Hymenolepis nana, Iodamoeba bütschlii, Schistosoma mansoni, Strongyloides stercoralis, Taenia sp e Trichuris trichiura.
ResultadosO exame protoparasitológico mostrou maior prevalência de Ascaris lumbricoides (12,3%) e Giardia lamblia (8,2%). No total, a prevalência de parasitose foi de 30,8%. A presença de parasitose se associou com famílias pertencentes ao proletariado (p=0,02), baixa escolaridade materna (OR=2,3) e paterna (OR=3,9), baixo número de cômodos (OR=3,0) e alto de pessoas por cômodo (OR=2,7). Após ajuste das variáveis sociais por regressão logística, observou-se que apenas a escolaridade paterna foi fator preditivo da presença de parasitose (p=0,003).
ConclusõesConsiderando-se que a escola pública é um elemento aglutinador da população carente, reforça-se o papel do setor saúde na prevenção de doenças suscetíveis à ação educativa, como é o caso da parasitose intestinal, no sentido de ampliar a informação sanitária, sempre na busca do melhor estado de saúde e qualidade de vida.