To assess prevalence of plexiform neurofibroma in children and adolescents with type I neurofibromatosis and its malignant potential.
MethodsA retrospective study was conducted through analysis of the database at Centro Nacional de Neurofibromatose [Brazilian Neurofibromatosis Center], collected from the following reference services between 1996 and 2004: Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira da Universidade Federal do Rio de Janeiro and Department of Immunology and Microbiology at Faculdade de Medicina de Teresópolis.
ResultsOver that period, 104 patients aged between 1-17 years were admitted with clinical diagnosis of type I neurofibromatosis. Of these, 53 were male and 51 were female, and 28 patients (15 male and 13 female) had plexiform neurofibroma (26.9%). Division by age group resulted in 21.42% (six) between 1-5 years; 35.71% (10) between 6-12 years and 42.85% (12) between 13-17 years. Of the 104 patients, two developed a malignant peripheral nerve sheath tumor (1.92%).
ConclusionsPlexiform neurofibromas are relatively common manifestations in patients with type I neurofibromatosis and may be a cause of significant increase in morbidity and mortality among patients. In this study, we conclude that frequency of plexiform neurofibroma and its malignant potential in the population studied is in agreement with data from the international literature.
Avaliar a prevalência de neurofibroma plexiforme em crianças e adolescentes com neurofibromatose tipo 1 e seu potencial de transformação maligna.
MétodosEstudo retrospectivo realizado através da análise do banco de dados do Centro Nacional de Neurofibromatose, coletado nos seguintes serviços de referência entre 1996 e 2004: Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Departamento de Imunologia e Microbiologia da Faculdade de Medicina de Teresópolis.
ResultadosNesse período, foram atendidos 104 pacientes com idade de 1 a 17 anos e diagnóstico clínico de neurofibromatose tipo 1, sendo 53 do sexo masculino e 51 do sexo feminino. Destes, 28 pacientes (15 masculinos e 13 femininos) apresentaram neurofibroma plexiforme (26,9%). Divididos por faixa etária, observou-se 21,42% (seis) entre 1 e 5 anos; 35,71% (10) entre 6 e 12 anos e 42,85% (12) entre 13 e 17 anos. Dos 104 pacientes estudados, dois evoluíram para tumor maligno da bainha do nervo periférico (1,92%).
ConclusõesOs neurofibromas plexiformes são manifestações relativamente comuns em pacientes com neurofibromatose tipo 1 e podem ser causa de aumento significativo da morbimortalidade entre os pacientes. Concluímos, em nosso estudo, que a freqüência de neurofibroma plexiforme e de seu potencial de malignização na população observada está em conformidade com dados da literatura internacional.