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Vol. 73. Núm. 01.
Páginas 26-31 (janeiro - fevereiro 1997)
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Páginas 26-31 (janeiro - fevereiro 1997)
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Prevalência de Haemophilus influenzae resistentes a ampicilina, cefaclor, cefotaxime, cloranfenicol e cotrimoxazol isolados de laboratórios na cidade de São Paulo
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Luís C. Reya, Calil K. Farhatb
a Mestre em Pediatria; Hospital Walter Cantídio - UFC e Hospital Infantil Albert Sabin - Secretaria Estadual da Saúde do Ceará (SESA-CE).
b Professor Titular do Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM). Professor Titular de Moléstias Infecciosas da Faculdade de Medicina de Marília.
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Abstract
Objective

: To determine Haemophilus influenzae resistant to ampicillin and other antibiotics isolated from different clinical specimens.

Methods

: Isolates of H. influenzae were identified by culture with V and X factors and the aminolevulinic test. Nitrocefin was used to detect beta-lactamase (ßLac) production isolates were tested for antimicrobial susceptibility by disc diffusion and agar dilution methods. Serotype b was assessed by slide co-agglutination.

Results

: From 245 H. influenzae identified, 155 were tested for serotype b, 28% (43/155) of which were positive. The global rate of ß-lactamase-positive isolates was 9% (22/245). Resistance was similar among serotype b (11.6%) and non-type b H. influenzae (9.8%) (p>0.05). No difference on ßLac production was found according to specimen's origin or the patients'age. Resistances to other antibiotics (by agar dilution and disc diffusion method, respectively) were: chloramphenicol 3.3 to 7.1%; cefaclor: 1.6 to 3.9% and cotrimoxazol: 9.1 to 10.5%. No resistance to cefotaxime has been detected; 63% (5/8) ß-Lac-positive isolates by agar dilution showed also resistance to chloramphenicol, compared to 3% (4/118) in the ß-Lac-negative group (p<0.001).

Conclusions

: H. influenzae ampicillin-resistance has shown to be lower than other hospital-based-studies in São Paulo, and comparable to rates found in healthy carriers. The association between ampicillin and chloramphenicol resistance was significant: where this pattern is frequently found, the initial therapy for severe H. influenzae infections - like meningitis - should include a third generation cephalosporin.

Resumen
Objetivo

Determinar a resistência à ampicilina e outros antimicrobianos de amostras de H. influenzae isoladas de diferentes materiais clínicos.

Métodos

As amostras de H. influenzae foram identificadas por cultura com fatores V e X e prova do ácido amino-levulínico. A produção de β-lactamase (βLac) foi detectada pela nitrocefina. A sensibilidade aos antimicrobianos foi testada por difusão do disco e diluição em meio sólido. O sorotipo b foi testado por coaglutinação.

Resultados

De 245 H. influenzae identificados, 155 foram testados para o sorotipo b e 28% (43/155) mostraram-se positivos. A taxa global de amostras βLac-positivas foi de 9% (22/245). A resistência no sorotipo b (11,6%) não diferiu das amostras não-tipáveis (9,8%) (p>0,05). Tampouco houve diferença de produção de βLac quanto à origem do material e à idade dos pacientes. As resistências a outros antimicrobianos foram (por diluição em meio sólido e difusão pelo disco, respectivamente): cloranfenicol 3,3 e 7,1%; cefaclor: 1,6 e 3,9%; cotrimoxazol: 9,1 e 10,5%. Não foi detectada resistência ao cefotaxime; 63% (5/8) das amostras βLac-positivas foram resistentes ao cloranfenicol pelo método das diluições, contra apenas 3% (4/118) entre as βLac-negativas (p<0,001).

Conclusões

A resistência de H. influenzae à ampicilina mostrou-se inferior à referida em estudos de base hospitalar em São Paulo e comparável com as taxas encontradas em pacientes externos. A associação das resistências à ampicilina e ao cloranfenicol foi significante e, onde este padrão prevalecer, o tratamento inicial de infecções severas por H. influenzae - como meningites - deveria compreender uma cefalosporina de terceira geração.

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