To determine the level of blood markers of cellular oxidative stress and of the antioxidant enzymatic system, establishing the oxidative profile in patients with juvenile rheumatoid arthritis.
MethodsA case-control study including 64 patients (46 female) with juvenile rheumatoid arthritis whose follow-up was carried out at the outpatient clinic of the Pediatric Rheumatology Service at Vall d Hebron Hospital, Barcelona, Spain. Patients were divided into three subgroups based on the onset of symptoms within the first 6 months of the disease: polyarticular subgroup, oligoarticular subgroup, and systemic subgroup. The control group included 60 outpatients (38 female) being submitted to follow-up at the same hospital for noninflammatory diseases. We determined the plasmatic levels of malondialdehyde, lipoperoxide, hydroperoxide, carbonyl groups of proteins and of glutathione; we also determined the enzymatic activity of superoxide dismutase, glutathione peroxidase, and glutathione reductase.
ResultsIn comparison to controls, patients with juvenile rheumatoid arthritis presented high concentrations of lipid peroxidation products (determined by plasmatic levels of malondialdehyde, lipoperoxide, and hydroperoxide); oxidative damage of protein circulating in blood (determined by carbonyl content of plasmatic proteins); increase in the enzymatic activity of superoxide dismutase and glutathione peroxidase; and reduction in the activity of glutathione peroxidase and in the levels of glutathione peroxidase.
ConclusionOur results indicate the presence of molecular damage determined by oxygen free radicals in patients with juvenile rheumatoid arthritis. Activity of superoxide dismutase and alterations in the glutathione-redox enzymatic cycle confirm a decrease in the defense capacity of the cellular system against toxicity induced by oxidative stress in these patients.
Determinar os níveis dos marcadores sanguíneos de estresse oxidativo celular e do sistema enzimático de defesa antioxidante, estabelecendo um perfil oxidativo em pacientes portadores de artrite reumatóide juvenil.
MétodosEstudo caso-controle que inclui 64 pacientes (46 do sexo feminino) portadores de artrite reumatóide juvenil (ARJ), acompanhados ambulatorialmente pelo Serviço de Reumatologia Pediátrica do Hospital Vall d-Hebron, Barcelona, Espanha. Os pacientes foram separados em três subgrupos, segundo o padrão de início dos sintomas dentro dos primeiros seis meses da doença: poliarticular, oligoarticular e sistêmico. No grupo controle foram incluídos 60 pacientes (38 do sexo feminino) que seguiam controle ambulatorial por doenças de caráter não inflamatório, no mesmo hospital. Foram determinados os níveis plasmáticos de malondialdeído (MDA), lipoperóxidos (LPO), hidroperóxidos (HPX), grupos carbonilos (GC) de proteínas e do glutatião e também a atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), glutatião peroxidase (GSH-Px) e da glutatião redutase (GSH-Red).
ResultadosComparados aos controles, os pacientes portadores de ARJ apresentaram concentrações elevadas dos produtos derivados da lipoperoxidação, avaliada pela determinação dos níveis plasmáticos do MDA, HPX e LPO; dano oxidativo das proteínas circulantes, determinado pelo conteúdo de GC de proteínas plasmáticas; elevação da atividade enzimática da SOD e GSH-Red; e diminuição da atividade da GSH-Px e dos níveis do GSH.
ConclusõesEstes resultados demonstram a presença de dano molecular determinado pelos radicais livres de oxigênio em pacientes com ARJ. A atividade da SOD e as alterações do ciclo enzimático glutatião-redox confirmam uma diminuição da capacidade dos sistemas de defesa intracelular contra a toxicidade induzida pelo estresse oxidativo nestes pacientes.