To describe the breastfeeding pattern in the first month of life in women submitted to two types of surgery - breast reduction and augmentation - and to compare it with the pattern exhibited by women who had no surgery.
MethodsControlled prospective cohort with 25 women submitted to reduction surgery, 24 submitted to augmentation surgery and 25 with no breast surgery, who gave birth at Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, Brazil. The data were obtained from assessments carried out 48 to 72 hours, between the 5th and 7th days, and 30 days after delivery. The following tests were used for data analysis: chi-square test, Fisher's exact test, Kaplan-Meier curve and Cox regression.
ResultsThe probability of an infant being on exclusive breastfeeding at the end of the first month of life was 29% in women with reduction surgery, 54% in those with augmentation surgery, and 80% in women who had no surgery. The probability of mixed breastfeeding being adopted during this same period amounted to 68% among women with reduction surgery, 32% in those with augmentation surgery, and only 16% among those without any breast surgery. The risk of an infant being on non-exclusive breastfeeding was five times greater in women submitted to reduction surgery when compared to those women with no surgery (p = 0.002). Among women with augmentation surgery, the risk of an infant being on non-exclusive breastfeeding was 2.6 times greater than that observed in infants whose mothers had no breast surgery (p = 0.075).
ConclusionBreast reduction and augmentation surgeries led to lower rates of exclusive breastfeeding in the first month of life.
Descrever o padrão de aleitamento materno no primeiro mês de vida da criança em mulheres que se submeteram a dois tipos de cirurgias mamárias - redução e implante - e comparar com o padrão praticado por mulheres que não se submeteram às cirurgias.
MétodosCoorte prospectiva controlada com 25 mulheres submetidas a cirurgia redutora, 24 a cirurgia de implante e 25 sem cirurgia de mama, que tiveram seus filhos no Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo (SP). Os dados foram coletados por meio de avaliações realizadas entre 48 e 72 horas, entre os quinto e sétimo dias e 30 dias após o parto. Para análise dos dados, usaram-se os testes qui-quadrado, exato de Fisher, curva de Kaplan-Meier e regressão de Cox.
ResultadosA probabilidade de uma criança estar em aleitamento exclusivo no final do primeiro mês de vida foi de 29% em mulheres com cirurgia redutora e 54% nas com cirurgia de implante, e 80% nas mulheres sem cirurgia. A probabilidade do aleitamento misto estar presente neste mesmo período foi de 68% entre mães com cirurgia de redução, 32% com cirurgia de implante e apenas 16% entre as mulheres sem cirurgia mamária. O risco de uma criança estar em aleitamento não exclusivo foi cinco vezes maior entre mães do grupo submetido a redução, quando comparado àquelas do grupo sem cirurgia (p = 0,002). Para o grupo de mulheres com implante, o risco de uma criança estar em aleitamento não exclusivo foi 2,6 vezes aquele observado entre crianças cujas mães fazem parte do grupo sem cirurgia (p = 0,075).
ConclusãoA cirurgia redutora de mama e de implante refletiu em menor taxa de aleitamento materno exclusivo no primeiro mês de vida da criança.