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Vol. 79. Núm. 03.
Páginas 265-272 (Maio - Junho 2003)
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Vol. 79. Núm. 03.
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O que os pediatras conhecem sobre avaliação e tratamento da dor no recém-nascido?
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Aurimery G. Chermonta, Ruth Guinsburgb, Rita de Cássia X. Baldac, Benjamin I. Kopelmand
a Mestre em Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina. Professora Assistente II do Departamento Materno-Infantil II da Universidade Federal do Pará.
b Professora Adjunta e Livre-Docente da Disciplina de Pediatria Neonatal da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina.
c Doutora em Pediatria e Médica da Disciplina de Pediatria Neonatal da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina.
d Professor Titular da Disciplina de Pediatria Neonatal da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina.
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Abstract
Objectives

to analyze the knowledge of pediatricians who work with neonatal patients regarding the evaluation and treatment of pain in newborn infants.

Methods

cross-sectional study of 104 pediatricians (out of 110) who were working during 1999 to 2001 in seven intensive care units and 14 nurseries in the city of Belém (Pará). The pediatricians answered a questionnaire about their demographic profile and their knowledge of pain evaluation and pain relief methods during the neonatal period.

Results

100% of the pediatricians believed that newborns feel pain, but only one-third of them declared to know any scale for the evaluation of pain for this age group. The majority of the interviewees perceived the presence of pain in newborns by means of behavioral parameters. Crying was the preferential parameter to evaluate pain in full-term newborns; facial activity was the parameter chosen for premature infants; and heart rate for mechanically ventilated neonates. Less than 10% of the pediatricians reported using analgesia for venous and capillary puncture, while 30 to 40% said that they used analgesia for lumbar puncture, venous dissection, chest tube placement and mechanical ventilation. Less than half of those interviewed reported applying postoperative pain relief measures following abdominal surgery. Opioid was the most frequent medication for analgesia (60%), followed by midazolam (30%).

Conclusion

these results demonstrate that it is necessary to refresh and update pediatricians' knowledge about pain assessment and relief.

Resumen
Objetivos

analisar os conhecimentos dos pediatras que atuam com pacientes neonatais em relação à avaliação e o tratamento da dor do recém-nascido.

Método

estudo transversal com 104 pediatras (de um total de 110) que trabalhavam em 1999 a 2001, nas sete unidades de terapia intensiva e nos 14 berçários da cidade de Belém, e responderam a um questionário escrito com perguntas a respeito do seu perfil demográfico e do conhecimento de métodos de avaliação e de tratamento da dor no recém-nascido.

Resultados

cem por cento dos médicos referiram acreditar que o recém-nascido sente dor, mas apenas um terço deles conhecia alguma escala para avaliar a dor nessa faixa etária. A maioria dos entrevistados referia perceber a presença de dor no recém-nascido por meio de parâmetros comportamentais. O choro foi o preferido para avaliar a dor do bebê a termo; a mímica facial para o prematuro, e a freqüência cardíaca para o neonato em ventilação mecânica. Menos de 10% dos entrevistados diziam usar analgesia para punções venosas e capilares; 30 a 40% referiam empregar analgesia para punções lombares, dissecações venosas, drenagens de tórax e ventilação mecânica. Menos da metade dos entrevistados referiu aplicar medidas para o alívio da dor no pós-operatório de cirurgia abdominal em neonatos. O opióide foi o medicamento mais citado para a analgesia (60%), seguido pelo midazolam (30%).

Conclusão

os pediatras demonstraram pouco conhecimento a respeito dos métodos de avaliação e tratamento da dor no período neonatal. Há necessidade de reciclagens e de atualização no tema para os profissionais de saúde que atuam com recém-nascidos doentes.

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