To determine the impact of speech therapy on asthma and allergic rhinitis control in mouth breathing children and adolescents.
MethodsThis was a quasi-experimental randomized study of 24 mouth breathing patients with asthma and allergic rhinitis, aged from 6 to 15 years. All patients were taking beclomethasone diproprionate through oral inhalation at the start of the study. At enrollment on the study, oral inhalation was substituted with exclusively nasal inhalation and 1 month later half of the patients began speech therapy. They attended 16 speech therapy sessions in 8 weeks and continued taking beclomethasone dipropionate through exclusively nasal inhalation (BDT group). The comparison group received only beclomethasone diproprionate through exclusively nasal inhalation (BDI group). Both groups were assessed five times. Clinical scores were calculated for allergic rhinitis and asthma, an adapted version of the Marchesan orofacial myofunctional assessment protocol was applied, and parents/guardians' observations were recorded, in addition to spirometry measurements of peak inspiratory and peak expiratory flow.
ResultsThere were significant improvements in the BDT group: clinical asthma score at T5 (p = 0.046); peak inspiratory flow at T4 (p = 0.030); peak expiratory flow at T3 (p = 0.008); breathing mode and lip position (p = 0.000) from T3 onwards; and parents/guardians' observations at T2, T4, and T5 (p = 0.010; p = 0.027; p = 0.030).
ConclusionsSpeech therapy in combination with beclomethasone diproprionate through exclusively nasal inhalation resulted in earlier and longer-lasting clinical and functional control of asthma, allergic rhinitis, and mouth breathing than was achieved in the group that only took beclomethasone diproprionate.
Detectar o impacto do tratamento fonoaudiológico no controle da asma e da rinite alérgica em crianças e adolescentes respiradores orais.
MétodosTrata-se de um estudo quase-experimental; foram randomizados 24 pacientes com asma, rinite alérgica e respiração oral, idade de 6 a 15 anos. Todos os pacientes usavam dipropionato beclometasona inalação oral. No momento em que aceitaram participar da pesquisa, a inalação oral foi substituída pela inalação exclusivamente nasal na inspiração e, após 1 mês, associou-se ao tratamento fonoaudiológico em metade dos pacientes. Esses receberam 16 sessões de tratamento fonoaudiológico em 8 semanas, além do dipropionato de beclometasona inalação exclusivamente nasal (grupo DBF). O grupo de comparação recebeu somente dipropionato beclometasona inalação exclusivamente nasal (grupo DBI). Os dois grupos foram avaliados em cinco tempos. Utilizou-se o escore clínico da rinite alérgica, da asma, o protocolo de avaliação miofuncional orofacial adaptado de Marchesan (2003), a observação dos responsáveis, dados de espirometria, de pico de fluxo inspiratório e de pico de fluxo expiratório.
ResultadosHouve melhora significativa do grupo DBF: escores clínicos da asma no tempo 5 (p = 0,046); valores do pico de fluxo inspiratório no tempo 4 (p = 0,030); pico de fluxo expiratório no tempo 3 (p = 0,008); modo respiratório e postura de lábios (p = 0,000) a partir do tempo 3; observação dos responsáveis, no tempo 2, tempo 4 e tempo 5 (p = 0,010; p = 0,027; p = 0,030).
ConclusõesO tratamento fonoaudiológico associado ao dipropionato beclometasona por inalação exclusivamente nasal promoveu um controle clínico e funcional mais precoce e duradouro da asma, da rinite alérgica e da respiração oral entre os grupos estudados.