The main concepts involved in the therapeutic management of intracranial hypertension are revisited, including pathophysiology, monitoring, the traditional approach, and also the presentation of recently proposed therapies.
Source of dataThe main medical literature data bases (especially Medline and Lilacs) were searched for articles published in the last 10 years, and traditional text books and dissertations focusing the subject were consulted.
Summary of the findingsIntracranial hypertension may be associated with several cerebral neurologic lesions from traumatic, infectious or metabolic origin, and in severe cases may represent an important factor for morbidity and mortality. Increases in intracranial pressure interfere with cerebral blood flow; in order to maintain an adequate cerebral perfusion pressure, it is necessary to both reduce and control intracranial hypertension and combat low blood pressure from the very beginning of treatment. Adequate monitoring is essential, and the main points addressed in conventional management include elevation of the head of bed to 30 °C, central positioning of the head, optimization of hypocapnia, perfect metabolic and hydro-electrolyte balance, sedation, anti-convulsive therapy, liquor drainage, and the use of barbiturics, mannitol and furosemide. New therapies currently under investigation include the use of dexanabinol, hypertonic saline solutions, moderate hypothermia, decompressive craniectomy, optimization of cerebral perfusion pressure, and reduction in cerebral microvasculature pressure (Lund therapy).
ConclusionsThe use of new therapies to effectively control intracranial hypertension, especially in cases that are refractory to the usual treatment, represent a promising scenario in the management of this problem.
São revistos os principais conceitos envolvidos na abordagem terapêutica da hipertensão endocraniana, desde a abordagem tradicional até a apresentação das novas terapias preconizadas.
Fontes dos dadosForam revistas as principais bases de dados da literatura médica, particularmente o Medline e o Lilacs, nos últimos 10 anos, além de livros textos consagrados e teses dedicadas ao assunto.
Síntese dos dadosA hipertensão endocraniana pode estar associada a diversas lesões neurológicas cerebrais, sejam de origem traumática, infecciosa ou metabólica, podendo, nos casos graves, se constituir em importante fator de morbimortalidade. O aumento da pressão intracraniana interfere com o fluxo sangüíneo cerebral, de modo que para se manter uma pressão de perfusão cerebral adequada, é necessário tanto a redução e o controle da hipertensão endocraniana, como o combate agressivo à hipotensão arterial, desde as fases iniciais do atendimento. A monitorização adequada é fundamental, e as principais medidas adotadas no tratamento convencional envolvem a elevação da cabeceira do leito a 30 graus, o posicionamento centrado da cabeça, a hipocapnia otimizada, o perfeito equilíbrio hidroeletrolítico e metabólico, a sedação, a terapia anticonvulsiva, a drenagem liquórica, o uso de barbitúricos, manitol e furosemida. As novas terapias que vêm sendo estudadas incluem, principalmente, o dexanabinol, as soluções salinas hipertônicas, a hipotermia moderada, a craniotomia descompressiva, a otimização da pressão de perfusão cerebral e a redução da pressão na microvasculatura cerebral (terapia de Lund).
ConclusõesO uso de novas terapias para o controle eficaz da hipertensão endocraniana, particularmente em casos refratários ao tratamento usual, representam um cenário promissor na abordagem destes quadros.