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Vol. 86. Núm. 02.
Páginas 137-142 (março - abril 2010)
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Níveis plasmáticos de cafeína no cordão umbilical e apneia da prematuridade
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Cláudia Regina Hentgesa, Renata Rostirola Guedesb, Rita C. Silveirac, Renato S. Procianoyd
a MD, Department of Pediatrics, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS. Newborn Section, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, RS.
b MD, Department of Pediatrics, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS. Newborn Section, Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, RS.
c PhD, MD, Department of Pediatrics, UFRGS, Porto Alegre, RS. Newborn Section, HCPA, Porto Alegre, RS.
d PhD, MD, Department of Pediatrics, UFRGS, Porto Alegre, RS. Newborn Section, HCPA, Porto Alegre, RS.
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Abstract
Objective

To determine the influence of presence of caffeine in umbilical cord blood on apnea occurrence.

Methods

A prospective cohort study with preterm newborns with birth weight lower than 2,000 g was undertaken. Exclusion criteria were: mothers who received opioids; mechanical ventilation during the first 4 days of life; cerebral and major cardiac malformations; perinatal asphyxia; severe periintraventricular hemorrhage; exchange transfusion before the fourth day of life; and those who received methylxantine prior to extubation. Neonates were divided into detectable and undetectable caffeine in umbilical cord blood. Newborns were followed for the first 4 days for occurrence of apnea spells.

Results

Eighty-seven newborns with and 40 without detectable caffeine in umbilical cord blood were studied. Median caffeine concentration of the 87 patients with detectable caffeine in umbilical blood was 2.3 μg/mL (0.2-9.4 μg/mL). There was no association between occurrence of apnea spells and presence of caffeine in umbilical cord blood. Neonates with detectable caffeine in umbilical blood had borderline later apnea (66.3±4.14 hours) than those with undetectable levels (54.2±6.26 hours).

Conclusion

Detected levels of caffeine in umbilical cord blood did not decrease occurrence of apnea of prematurity, but it had a borderline effect delaying its occurrence, suggesting that even a low level of caffeine in umbilical cord blood might delay occurrence of apnea spells.

Resumen
Objetivo

Determinar a influência da presença de cafeína no sangue de cordão umbilical na ocorrência de apneia.

Métodos

Estudo de coorte prospectivo de recém-nascidos pré-termo com peso de nascimento menor que 2.000 g. Os critérios de exclusão foram: mães que receberam opioides; ventilação mecânica durante os primeiros 4 dias de vida; malformações cerebrais e cardíacas maiores; asfixia perinatal; hemorragia peri-intraventricular grave; exsanguineotransfusão antes do quarto dia de vida; e uso de metilxantina antes da extubação. Os recém-nascidos foram divididos em com e sem cafeína detectável no sangue de cordão umbilical, sendo acompanhados nos primeiros 4 dias para verificar ocorrência de apneia.

Resultados

Oitenta e sete recém-nascidos com e 40 sem cafeína detectável no sangue de cordão umbilical foram estudados. A mediana da concentração de cafeína dos 87 pacientes com cafeína detectável no sangue de cordão umbilical foi 2,3 µg/mL (0,2-9,4 µg/mL). Não houve associação entre ocorrência de apneia e presença de cafeína no sangue de cordão umbilical. Recém-nascidos com cafeína detectável no cordão umbilical tiveram tendência a apresentar apneia mais tardiamente (66,3±4,14 horas) do que aqueles com níveis indetectáveis (54,2±6,26 horas).

Conclusão

A detecção de níveis de cafeína no sangue de cordão umbilical não diminuiu a ocorrência de apneia da prematuridade, mas teve um efeito limítrofe atrasando sua ocorrência, o que sugere que mesmo um nível baixo de cafeína no sangue de cordão umbilical pode retardar a ocorrência de apneia.

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