To verify the behavior of the mineral bone content and density in male adolescents according to age and secondary sexual characters.
Methods47 healthy adolescents between 10 and 19 years were assessed according to weight, height, body mass index, puberty stage, calcium intake, bone mineral density and content in the lumbar spine and in the proximal femur. The bone mass was measured through bone densitometries. The intake of calcium was calculated through a 3-day diet. The body mass index (BMI ) was calculated with the Quetelet Index and the puberty stage was defined according to Tanner's criteria. The analysis used descriptive statistics such as average and standard deviation, and variance estimates to compare the different age groups. Moreover, the Tukey test was used to determine the significant differences.
ResultsIt was evident that the calcium intake in the different ages assessed has not reached the minimum value of 800 mg. The bone mineral density and content showed an increase after the age of 14, as well as when the teenagers reached the sexual maturation stage G4. The mineralization parameters showed a high level when the teenagers were in the G3 stage, however, without statistical significance.
ConclusionThe results indicate an important level of bone mineralization during adolescence. Maturation levels superior to G3 have shown more mineralization. This study proves that the critical years for bone mass gain are from 14-15 years on.
Verificar o comportamento do conteúdo mineral ósseo e da densidade mineral óssea em adolescentes do sexo masculino em função da faixa etária e do nível maturacional dos caracteres sexuais secundários.
Métodos47 adolescentes saudáveis na faixa etária de 10 a 19 anos foram avaliados quanto a ingestão de cálcio, peso, estatura, índice de massa corporal, estágio puberal, densidade mineral óssea e conteúdo mineral ósseo na coluna e no fêmur proximal. A massa óssea foi mensurada através de densitometria óssea. A ingestão de cálcio foi calculada através de registro dietético de 3 dias. O índice de massa corporal foi calculado pelo Índice de Quetelet, e o estágio puberal foi definido segundo os critérios de Tanner. Foi utilizada estatística descritiva, média e desvio padrão, análise de variância para comparação entre os grupos etários e teste de Tukey para localizar as diferenças significativas.
ResultadosA ingestão de cálcio não alcançou o valor mínimo de 800 mg em várias faixas etárias estudadas. A densidade mineral óssea e o conteúdo mineral ósseo demonstraram incrementos com o avançar da idade, indicando diferenças significativas a partir dos 14 anos, bem como quando os adolescentes atingiam os estágios de maturação sexual G4. Os parâmetros de mineralização revelaram aumento pronunciado quando os adolescentes atingiam G3, porém sem significado estatístico.
ConclusãoOs resultados apontam um aumento importante na mineralização óssea durante a adolescência. A evidência de aumento na mineralização dos adolescentes foi percebida em níveis maturacionais superiores a G3. Os anos críticos para a aquisição da massa óssea neste estudo evidenciaram-se a partir dos 14-15 anos de idade.