To review current concepts related to the procedure of tracheal intubation in children.
SourcesRelevant articles published from 1968 to 2006 were selected from the MEDLINE, LILACS and SciELO databases, using the keywords intubation, tracheal intubation, child, rapid sequence intubation and pediatric airway.
Summary of the findingsAirway management in children is related to their physiology and anatomy, in addition to specific factors (inherent pathological conditions, such as malformations or acquired conditions) which have a decisive influence on success. Principal indications are in order to maintain the airway patent and to control ventilation. Laryngoscopy and tracheal intubation cause cardiovascular alterations and affect airway reactivity. The use of tubes with cuffs is not prohibited, as long as the correct size for the child is chosen. A difficult airway can be identified against the Mallampati scale and by direct laryngoscopy. Rapid sequence intubation is being recommended more and more often in pediatrics, since it facilitates the procedure and presents fewer complications. Tracheal intubation should be carried out in an adequate manner in special circumstances (eaten recently, neurological dysfunction, unstable spinal column, upper airway obstruction, laryngotracheal injuries, injuries to the eyeball). Extubation should be meticulously planned, since there is chance of failure and a need for reintubation.
ConclusionsTracheal intubation of children requires knowledge, skill and experience, since, if the procedure is carried out by inexperienced pediatricians, it can result in life-threatening complications.
Revisar os conceitos atuais relacionados ao procedimento de intubação traqueal na criança.
Fontes dos dadosSeleção dos principais artigos nas bases de dados MEDLINE, LILACS e SciELO, utilizando as palavras-chave intubation, tracheal intubation, child, rapid sequence intubation, pediatric airway, durante o período de 1968 a 2006.
Síntese dos dadosO manuseio da via aérea na criança está relacionado à sua fisiologia e anatomia, além de fatores específicos (condições patológicas inerentes, como malformações e condições adquiridas) que influenciam decisivamente no seu sucesso. As principais indicações são manter permeável a aérea e controlar a ventilação. A laringoscopia e intubação traqueal determinam alterações cardiovasculares e reatividade de vias aéreas. O uso de tubos com balonete não é proibitivo, desde que respeitado o tamanho adequado para a criança. A via aérea difícil pode ser reconhecida pela escala de Mallampati e na laringoscopia direta. A utilização da seqüência rápida de intubação tem sido recomendada cada vez mais em pediatria, por facilitar o procedimento e apresentar menores complicações. A intubação traqueal deve ser realizada de modo adequado em circunstâncias especiais (alimentação prévia, disfunção neurológica, instabilidade de coluna espinal, obstrução de vias aéreas superiores, lesões laringotraqueais, lesão de globo ocular). A extubação deve ser meticulosamente planejada, pois pode falhar e necessitar de reintubação.
ConclusõesA intubação traqueal de crianças necessita conhecimento, aprendizado e experiência, pois o procedimento realizado por pediatras inexperientes pode resultar em complicações ameaçadoras da vida.