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Vol. 74. Núm. 01.
Páginas 25-30 (Janeiro - Fevereiro 1998)
Vol. 74. Núm. 01.
Páginas 25-30 (Janeiro - Fevereiro 1998)
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Ineficácia do exame clínico-neurológico no diagnóstico
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1965
Eduardo C. Tavaresa, Flávia F. Corrêab, Marcos B. Vianac
a Professor assistente, mestre.
b Mestranda, título de especialista em pediatria.
c Professor Titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Doutor em Pediatria.
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Abstract
Objective

To evaluate the efficacy of the clinical neurologic examination, hematocrit and glycemia in the diagnosis of periventricular-intraventricular hemorrhage in the newborn weighing less than 2000g considering the neurosonography as the gold standard.

Methods

This is a cohort prospective study from May 18th, 1994 to May 17th, 1995 carried out at the Hospital das Clinicas da UFMG. The study group comprised 38 newborns with the ultrasound diagnosis of periventricular-intraventricular hemorrhage; the control group comprised 81 newborns who although submitted to the same evaluation protocol did not show any echographic signs of hemorrhage. The ultrasound examinations were all done by the same researcher who was not aware of the clinical history or the neurologic and laboratory examinations.

Results

Clinical neurologic alterations, mainly generalized hypotonia, were found to be associated with hemorrhage (p = 0.009), but there was a confounding effect due to the gestational age of the newborn. The predictive values of a positive or negative test were only 45% and 79%, respectively, which is clearly unreliable for the diagnosis of the hemorrhage. Hematocrit and glycemia were not clinically relevant either.

Conclusions

The clinical neurologic examination is not reliable to indicate periventricular-intraventricular hemorrhage in the newborn. Newborns at risk should be routinely screened by neurosonography.

Resumen
Objetivo

Analisar fatores que podem interferir no resultado de hemocultura em uma população pediátrica, face à existência de poucos relatos de padronização de hemocultura em Pediatria.

Métodos

Durante três meses, 100 amostras de hemoculturas, colhidas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do H.C./UNICAMP foram analisadas em relação a local e modo de coleta, idade dos pacientes, diagnóstico clínico, tipo de antisséptico utilizado, uso prévio de antibiótico e volume de sangue coletado por amostra.

Resultados

Duas amostras de hemocultura foram suficientes para o diagnóstico de bacteremia. A positividade das amostras teve relação com a idade dos pacientes. A taxa de contaminação, em relação ao número total de amostras, foi de 5%. Todas as amostras falso-positivas foram colhidas em menores de um ano de idade. A hemocultura diagnosticou bacteremia por agentes multirresistentes, mesmo nos pacientes que faziam uso de antibiótico.

Conclusão

A contaminação das amostras (ou falso-positivos) teve relação com a idade dos pacientes e, possivelmente, com as dificuldades técnicas para a coleta da amostra de sangue. Ficaram demonstradas, também, a interferência da antibioticoterapia na positividade das hemoculturas e, principalmente, para os pacientes em terapia intensiva, a importância das hemoculturas quando o paciente está em uso de antibiótico, para a identificação de microrganismos multirresistentes. Devido à importância da hemocultura, conhecendo-se os fatores que interferem no resultado, deve-se realizar uma análise crítica em relação a indicação e coleta do exame, para evitar iatrogenias para os pacientes.

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