A review of the indications, contraindications, ideal timing, immunogenic efficacy and reactogenicity (adverse events) of active and passive immunization for extremely preterm infants.
Sources of dataResearch in classic textbooks on pediatric infectology and in the electronic databases MEDLINE, Lilacs, PubMed and Akwanmed, using the following health sciences descriptors: premature, very low weight newborn, immunization, active immunization, passive immunization, vaccines, immunoglobulin.
Summary of the findingsThe immunization of extremely premature very low birth weight infants is a huge challenge for pediatricians because there is insufficient knowledge about the efficacy of immune responses and undesirable reactions. Possibly for this reason, it is common that such children are found to be behind schedule with their immunizations or to have been incompletely immunized. Notwithstanding the scarcity of publications on the theme, in principal young gestational age and low birth weight should not be considered limiting factors to clinically stable premature newborns being immunized at the same chronological age indicated for full term children.
ConclusionsBased on the available evidence it not possible to propose vaccine and immunoglobulin administration practice for extremely premature or very low weight newborn babies that is definitive. With rare exceptions however, such as the BCG vaccine, the tendency is to maintain the same active immunization program as for babies born full term, irrespective of weight or gestational age at birth. Passive immunization merits special attention, having more liberal indications in this group of newborn babies.
Revisão sobre a indicação, contra-indicação, época ideal, eficácia imunogênica e reatogenicidade (eventos adversos) das imunizações passiva e ativa nos RN pré-termo extremos.
Fontes de dadosPesquisa em livros-textos clássicos de infectologia pediátrica e nas bases de dados eletrônicas MEDLINE, Lilacs, PubMed e Akwanmed, utilizando os seguintes descritores de ciências da saúde: prematuro, recém-nascido de muito baixo peso, imunização, imunização ativa, imunização passiva, vacinas, imunoglobulina.
Síntese dos dadosA imunização do recém-nascido pré-termo extremo ou de muito baixo peso ao nascer é um grande desafio para o pediatra, por não haver conhecimento suficiente da eficácia da resposta imunitária e das reações indesejáveis. Talvez, por isto, seja comum encontrar estas crianças com o seu esquema de imunizações incompleto ou atrasado. No entanto, apesar da escassez de publicações sobre o tema, em princípio, a idade gestacional e o baixo peso ao nascer não devem ser considerados fatores limitantes para que um recém-nascido prematuro clinicamente estável seja imunizado na mesma idade cronológica indicada para as crianças nascidas a termo.
ConclusõesNão é possível, baseado em evidências, apresentar uma conduta inquestionável para a aplicação de vacinas e imunoglobulinas em recém-nascidos prematuros extremos ou de muito baixo peso. A tendência é - com raras exceções, como, por exemplo, a vacina BCG - manter o mesmo esquema de imunização ativa do recém-nascido a termo, independentemente do peso ao nascer ou da idade gestacional. A imunização passiva merece especial atenção, tendo indicações mais liberais neste grupo de recém-nascidos.