To estimate burnout prevalence among pediatric residents and to evaluate the impact of a brief intervention aimed at controlling burnout.
MethodsA randomized controlled trial was conducted on 74 pediatric residents. The Maslach Burnout Inventory was administered to all subjects, and demographic information was gathered (age, gender, children, cohabitants, and residency year). The experimental group (n = 37) participated in self-care workshops over the course of 2 months, and the control group (n = 37) did not receive any intervention. After the intervention, the Maslach Burnout Inventory was administered again to all participants. All potential predictors of burnout were included in a logistic regression model. The efficacy of the intervention was evaluated by the chi-square test. P values < 0.05 were considered significant.
ResultsThe burnout prevalence among pediatric residents was 66%. After controlling for age, gender, children, and cohabitants, the prevalence of burnout was significantly higher among third-year residents (odds ratio = 11.8; 95% confidence interval 2.3-59.3; p = 0.003). There were no significant differences regarding burnout prevalence in the experimental group between the baseline and post-intervention periods (p = 0.8) or between the two groups after intervention (p = 0.8). The only difference observed was an improvement regarding "depersonalization" in the experimental group (p = 0.031).
ConclusionsThe burnout prevalence among pediatric residents was 66% and was higher among third-year residents. A brief intervention was not effective in reducing burnout prevalence, despite the achievement of an improvement in “depersonalization.”
Estimar a prevalência de burnout entre residentes pediátricos e avaliar o impacto de uma intervenção breve voltada para o controle da doença.
MétodosFoi realizado um estudo controlado randomizado em 74 residentes de pediatria. Todos preencheram o Inventário de Burnout de Maslach, e foram coletadas informações demográficas (idade, sexo, filhos, coabitantes e ano de residência). O grupo experimental (n = 37) participou de oficinas de autocuidado durante 2 meses, e o grupo controle (n = 37) não recebeu nenhuma intervenção. Após a intervenção, os participantes preencheram novamente o Inventário de Burnout de Maslach. Todos os potenciais preditores de burnout foram incluídos em um modelo de regressão logística. A eficácia da intervenção foi avaliada pelo teste qui-quadrado. Os valores p < 0,05 foram considerados significativos.
ResultadosA prevalência de burnout entre residentes pediátricos foi de 66%. Após controle para idade, gênero, filhos e coabitantes, a prevalência de burnout foi maior entre residentes do terceiro ano (razão de chances = 11,8; intervalo de confiança de 95% 2,3-59,3; p = 0,003). Não foram encontradas diferenças significativas na prevalência de burnout no grupo experimental entre os períodos inicial e pós-intervenção (p = 0,8) ou entre os dois grupos após a intervenção (p = 0,8). A única diferença observada foi uma melhora quanto à "despersonalização", no grupo experimental (p = 0,031).
ConclusõesA prevalência de burnout entre residentes pediátricos foi de 66%, sendo maior entre os residentes do terceiro ano. Uma intervenção breve não foi eficaz na redução da prevalência de burnout, apesar da melhora no quesito “despersonalização”.