to assess a group of mothers/newborns with the necessity of special support at the beginning of breastfeeding by means of protocol application recommended by UNICEF and to verify assisting practices associated with difficulties of breastfeeding.
Methodsin this descriptive study, the sample comprised 50 mother/newborn pairs randomly selected in a maternity where low risk deliveries are care by SUS (Brazilian Unified Health System). The breastfeeding observation protocol was used to record the behavior of each pair, including the frequency of negative behavior regarding breastfeeding. Next, each aspect was scored as good, regular or poor. The association between negative scores and particular assisting practices was also investigated. A critical level of p < 0.05 was used.
Resultsthe frequency of pairs presenting evidence of severe problems (poor score) at the beginning of breastfeeding ranged from 2% to 22% according to the aspects assessed. The most frequently observed difficulties were mother and infant's bad positioning during breastfeeding and inappropriate mother/newborn interaction. These problems were significantly more frequent after surgical deliveries (p < 0.05). Milk formula and/or glucose solution was also associated with the worst scores in some breastfeeding aspects.
Conclusionthe protocol application to observe and evaluate breastfeeding identified a high prevalence of mothers/newborn pairs with difficulties to begin breastfeeding, especially when the delivery was surgically performed and when the newborn was offered supplementary liquids.
dimensionar o grupo de mães/recém-nascidos com necessidades especiais de apoio para um início bem sucedido do aleitamento materno, mediante aplicação de protocolo preconizado pelo UNICEF, e verificar práticas assistenciais associadas com dificuldades no aleitamento materno.
Metodologiatrata-se de um estudo transversal, descritivo. A amostra foi constituída de 50 binômios mãe/recém-nascido, selecionados mediante sorteio, em maternidade que atende ao parto de baixo risco pelo SUS. Utilizando protocolo para observação e avaliação de mamada, foram registrados os comportamentos de cada dupla, computando-se a freqüência de comportamentos desfavoráveis ao aleitamento materno. A seguir, foram criados escores (bom, regular, ruim) para avaliar cada aspecto da mamada observada. Investigou-se também a associação entre determinadas práticas assistenciais e escores desfavoráveis. Adotou-se p < 0,05 como nível crítico.
Resultadosa freqüência de binômios que apresentaram comportamentos sugestivos de sérias dificuldades (escore ruim) com o início do aleitamento materno variou entre 2% e 22%, conforme o aspecto da mamada avaliada. As dificuldades mais presentes foram a má posição corporal da mãe e do bebê durante a mamada e a inadequação da interação mãe/neonato. Tais dificuldades foram significativamente mais freqüentes quando o parto foi cirúrgico (p< 0,05). O uso de fórmula láctea e/ou soro glicosado também associou-se com piores escores em alguns aspectos da mamada.
Conclusõesa aplicação do protocolo para a observação e avaliação de mamada identificou alta prevalência de binômios mãe/bebê com comportamentos sugestivos de dificuldades com o início da amamentação, em especial quando o parto foi cirúrgico e quando foram oferecidos suplementos ao neonato.