to examine iron, copper and zinc nutritional status and their correlation with Body Mass Index (BMI), serum and dietetic levels in adolescents during the pubertal growth spurt.
Methodsa descriptive cross-sectional study involving a sample of 47 adolescents out of 360 patients (19 boys, whose ages ranged from 12.3 to 16 years and 28 girls, whose ages ranged from 11.1 to 13.6 years), who were seen at a clinic for adolescents from March to December 1999. The variables analyzed were: Diet (24 hours Dietary Recall, Food Frequency Intake Questionnaire and Food Register Methods) to determine iron, copper and zinc intake; anthropometry (weight and height) to check BMI; biochemistry (measure of serum iron level through a Diagnóstica kit in vitro; ferritin through Immulite kit, and atomic absorption spectrophotometry for biochemical evaluation of serum iron, ferritin, copper and zinc. Spearman coefficient correlation was used for statistical analysis.
Resultsforty seven adolescents during pubertal growth spurt showed adequate ingestion: iron (95% and 36%), copper (53% and 57%) and zinc (21% and 21%) in males and females, respectively. Most of them were eutrophic according to the BMI percentiles. Biochemically, boys presented normal values for serum iron and zinc in the whole sample, 95% for copper and 84% for ferritin. Girls also presented normal values for iron and zinc values in the whole sample, 96.4% for copper and 96% for ferritin. There were no statistically significant correlation between BMI and serum Fe, ferritin, Cu and Zn concentrations and between serum concentration and dietetic ingestion of the studied minerals, neither between serum iron and ferritin.
Conclusionsit is not clear if serum levels of Zn and Cu are floating during the growth process or if each adolescent has a stable level of these minerals during the pubertal growth spurt. Normal Fe, Cu and Zn serum levels in most adolescents evaluated may reflect the organism ability to accomplish homeostatic adjustments.
verificar o estado nutricional relativo ao ferro, cobre e zinco e a correlação entre índice de massa corporal, níveis séricos e dietéticos desses elementos, em adolescentes durante o estirão pubertário.
Métodosestudo descritivo, do tipo corte transversal, envolvendo uma amostra de 47 adolescentes atendidos em ambulatório de adolescência clínica, durante o período de março a dezembro de 1999, que se apresentavam no estirão pubertário, do total de 360 que freqüentaram o ambulatório no período, sendo 19 rapazes na faixa etária de 12,3 a 16 anos, e 28 moças na faixa etária de 11,1 a 13,6 anos. Variáveis analisadas: dietética (recordatório de 24 horas, freqüência e registro alimentar) para determinar a ingestão de ferro, cobre e zinco; antropométrica (peso e altura) para aferição do índice de massa corporal; bioquímica (dosagem sérica de ferro pelo kit in vitro Diagnóstica, ferritina pelo kit Immulite, cobre e zinco por espectrofotometria de absorção atômica). Utilizou-se o coeficiente de Spearman para análise estatistíca.
Resultadosdos 47 adolescentes em estirão pubertário, apresentaram ingestão adequada de: ferro (95% e 36%), cobre (53% e 57%) e zinco (21% e 21%) nos sexos masculino e feminino, respectivamente. A maioria dos adolescentes era eutrófica segundo os percentis do IMC. Bioquimicamente, os rapazes apresentaram valores normais para ferro e zinco em toda a amostra; para cobre em 95% e para ferritina em 84%. As moças também apresentaram valores normais de ferro e zinco; para cobre em 96,4% e para ferritina em 96%. Não houve correlação estatisticamente significante entre IMC e concentração sérica de ferro, ferritina, cobre e zinco, e entre concentração sérica e ingestão dietética dos minerais estudados, nem tampouco para a relação ferro sérico e ferritina.
Conclusõesnão se sabe, até o momento, se os níveis séricos de zinco e cobre flutuam durante o crescimento, ou se cada indivíduo tem um nível estável destes minerais durante o estirão. Os níveis séricos normais de ferro, cobre e zinco na maioria dos adolescentes avaliados podem estar refletindo a habilidade do organismo em fazer ajustes homeostáticos.