To review the risk factors of central venous catheter-related bloodstream infection and the recommendations for its prevention.
SourcesPubMed, Cochrane Collaboration and Bireme were reviewed using the following inclusion criteria: studies published between 2000 and 2010, study design, hospitalized pediatric population with central venous catheters and studies about central venous catheter-related bloodstream infection. In addition, reference documents were retrieved from the Centers for Disease Control and Prevention and the Brazilian Health Surveillance Agency.
Summary of the findingsAssociated risk factors were: duration of central venous catheter use; length of hospitalization time; long-term indwelling central venous catheter; insertion of central venous catheter in intensive care unit; nonoperative cardiovascular disease; parenteral nutrition; and administration of blood products. The preventive measures recommended by studies in the literature are: development of records and multidisciplinary guidelines of care for central venous catheter insertion and maintenance; correct use of central venous catheter insertion technique; use of chlorhexidine-impregnated dressings; early catheter removal; and adoption of continued education programs for the healthcare team.
ConclusionThe control of risk factors may lead to a reduction of 40% or greater in the incidence of catheter-related bloodstream infection. Insertion surveillance and special attention to central venous catheter in pediatric populations should guide the standardization of healthcare routines to achieve standards for comparisons within and between institutions.
Rever os fatores de risco para infecção associada a cateteres venosos centrais e as recomendações para a sua prevenção.
Fontes dos dadosForam revisados artigos publicados sobre o tema no PubMed, Cochrane Collaboration e Bireme. Os seguintes critérios de inclusão foram levados em consideração: trabalhos publicados entre 2000 e 2010, delineamento do estudo, população pediátrica hospitalizada com utilização de cateteres venosos centrais e artigos sobre infecção associada a cateteres venosos centrais. Além disso, foram utilizados documentos de referência dos Centers for Disease Control and Prevention e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Síntese dos dadosOs fatores de risco associados foram: tempo de utilização de acesso central, duração da internação e uso de cateter central de longa permanência, colocação de cateter venoso central em Unidade de Terapia Intensiva, doença cardiovascular não cirúrgica, recebimento de nutrição parenteral e de transfusão de hemoderivados. Entre as medidas preventivas, a literatura recomenda a implementação de protocolos e diretrizes multidisciplinares de cuidados na inserção e manutenção dos cateteres centrais, cuidados com a técnica de inserção dos cateteres venosos centrais, utilização de curativos impregnados com clorexidina, retirada precoce do cateter e adoção de programas de educação continuada para a equipe assistencial.
ConclusãoO controle dos fatores de risco pode levar a uma redução igual ou superior a 40% na incidência dessas infecções. A vigilância do processo de inserção e cuidados com os cateteres vasculares centrais na população pediátrica orienta a padronização de rotinas dos serviços de saúde para a obtenção de taxas de referência para comparação intra e interinstitucionais.