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Vol. 83. Núm. 04.
Páginas 329-334 (julho - agosto 2007)
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Expansibilidade torácica na avaliação do volume corrente em recém-nascidos prematuros ventilados
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Ana Sílvia Scavacinia, Milton Harumi Miyoshib, Benjamin Israel Kopelmanc, Clóvis de Araújo Peresd
a Mestre, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP.
b Mestre, UNIFESP, São Paulo, SP. Professor assistente, Disciplina de Pediatria Neonatal, Departamento de Pediatria, UNIFESP, São Paulo, SP.
c Livre-docente, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP. Professor titular, Disciplina de Pediatria Neonatal, Departamento de Pediatria, UNIFESP, São Paulo, SP.
d Livre-docente, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, SP. Professor titular, Disciplina de Análise Estatística, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, SP.
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Abstract
Objectives

To investigate whether clinical observation of chest expansion predicts tidal volume in neonates on mechanical ventilation and whether observer experience interferes with results.

Methods

An observational study that enrolled less experienced physicians in the first year of pediatric residency, moderately experienced (second year pediatric residency, first year of neonatology or pediatric intensive care specialization) or who were already experienced (second year neonatology specialization, graduate students or primary physician supervisors with minimum experience of 4 years in neonatology). These professionals observed the chest expansion of newborn infants on mechanical ventilation and estimated the tidal volume being supplied to the babies. True tidal volume given was calculated, indexed by the patient's current weight, and considered adequate between 4 and 6 mL/kg, insufficient below 4 mL/kg and excessive over 6 mL/kg. Results were analyzed using chi-square test.

Results

One hundred and eleven assessments were carried out with 21 newborn infants and the estimates given were in agreement with measured volume in 23.1, 41.3 and 65.7% for less, moderate and experienced physicians, respectively. These results are evidence that the three groups are not statistically equal (p = 0.013) and that the group of fully-experienced physicians have a better level of agreement than those with little or moderate experience (p = 0.007).

Conclusions

Clinical analysis of chest expansion by physicians with less or moderate experience exhibit a low level of agreement with the tidal volume given to newborn infants on mechanical ventilation. Although increased experience did result in higher levels of agreement, chest expansion must still be interpreted with caution.

Resumen
Objetivos

Avaliar se a observação clínica da expansibilidade torácica prediz o volume corrente em neonatos sob ventilação mecânica e se a experiência do examinador interfere no resultado.

Métodos

Estudo observacional que incluiu médicos de baixa experiência (1º ano de residência em pediatria), moderada experiência (2º ano de residência em pediatria, 1º ano de especialização em neonatologia ou em terapia intensiva pediátrica) e experientes (2º ano de especialização em neonatologia, pós-graduandos ou assistentes com experiência mínima de 4 anos em neonatologia). Estes observaram a expansibilidade torácica de recém-nascidos em ventilação mecânica e responderam qual o volume corrente fornecido aos bebês. O volume corrente ofertado foi calculado, indexado ao peso atual do paciente e considerado adequado se entre 4-6 mL/kg, insuficiente se abaixo de 4 mL/kg e excessivo se acima de 6 mL/kg. Para análise dos resultados, foi utilizado o qui-quadrado.

Resultados

Foram realizadas 111 avaliações em 21 recém-nascidos, e as respostas fornecidas concordaram com o volume mensurado em 23,1, 41,3 e 65,7% para os médicos de baixa, moderada experiência e experientes, respectivamente. Esses resultados evidenciam que os três grupos não são estatisticamente iguais (p = 0,013) e que o grupo de médicos experientes apresenta maior concordância que os de baixa e moderada experiência (p = 0,007).

Conclusão

A análise clínica da expansibilidade torácica realizada por médicos de baixa e moderada experiência apresenta pouca concordância com o volume corrente ofertado aos recém-nascidos em ventilação mecânica. Embora a experiência dos médicos tenha resultado em maior concordância, a expansibilidade torácica deve ser interpretada com cautela.

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