Objective: To describe a case of movement disorder associated with cisapride use.
MethodCase report.
ResultsThis is the case of a male eight months old child who began to use cisapride, 0,2 mg/kg tid to treat gastroesophageal reflux disease. One month after beginning with the drug, he started to present repetitive movements of the hands characterized by opening and closing hands with flexion and extension of the wrists. According to the mother, these movements became more evident as the dose of the medication was increased, and, thereafter, started to happen also on the feet. When the child was six months old, time of the first neurological evaluation, he presented normal neurological development, except for the Parachute reflex, which was absent. After excluding metabolic, toxic and infectious diseases, the drug was withdrew. The child evolution was benign, with gradual disappearance of the movements, and he was completely normal 30 days after.
ConclusionsThe authors stress the need suspending the use of cisapride in any case of neurologic symptoms as seizures, somnolence, malaise or involuntary movements in previously normal patients.
Analisar fatores que podem interferir no resultado de hemocultura em uma população pediátrica, face à existência de poucos relatos de padronização de hemocultura em Pediatria.
MétodosDurante três meses, 100 amostras de hemoculturas, colhidas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do H.C./UNICAMP foram analisadas em relação a local e modo de coleta, idade dos pacientes, diagnóstico clínico, tipo de antisséptico utilizado, uso prévio de antibiótico e volume de sangue coletado por amostra.
ResultadosDuas amostras de hemocultura foram suficientes para o diagnóstico de bacteremia. A positividade das amostras teve relação com a idade dos pacientes. A taxa de contaminação, em relação ao número total de amostras, foi de 5%. Todas as amostras falso-positivas foram colhidas em menores de um ano de idade. A hemocultura diagnosticou bacteremia por agentes multirresistentes, mesmo nos pacientes que faziam uso de antibiótico.
ConclusãoA contaminação das amostras (ou falso-positivos) teve relação com a idade dos pacientes e, possivelmente, com as dificuldades técnicas para a coleta da amostra de sangue. Ficaram demonstradas, também, a interferência da antibioticoterapia na positividade das hemoculturas e, principalmente, para os pacientes em terapia intensiva, a importância das hemoculturas quando o paciente está em uso de antibiótico, para a identificação de microrganismos multirresistentes. Devido à importância da hemocultura, conhecendo-se os fatores que interferem no resultado, deve-se realizar uma análise crítica em relação a indicação e coleta do exame, para evitar iatrogenias para os pacientes.