To evaluate selenium dietary intake and nutritional status of patients with phenylketonuria.
MethodsThe study prospectively evaluated 54 children with phenylketonuria, from 4 to10 years old. The study was performed before and after the use of a selenium-supplemented amino acid mixture. The second phase of the study was performed after, at least, 90 days of use of the supplementation. Selenium nutritional status was assessed through the analysis of biochemical parameters: serum free thyroxin and selenium and glutathione peroxidase in erythrocytes. Selenium dietary intake was evaluated by the administration of the Food Frequency Questionnaire.
ResultsMean age of the children was of 7.0±1.8 years, and 35.2% were female. Mean time of supplementation of selenium, on special formula, was 122.2±25.1 days. The selenium-supplemented amino acid mixture represented 72.9% of the daily supply of the mineral. Upon supplementation, mean concentrations of serum selenium and glutathione peroxidase in erythrocytes increased significantly (p < 0.05). The average daily intake of selenium increased significantly (p < 0.001), reaching the levels recommended by the Dietary Reference Intakes. The concentration of free thyroxin, in serum, presented significant reduction (p < 0.001) in all patients during the second phase of the study, and returned to normal limits in those who had changed levels.
ConclusionsSelenium supplementation through protein replacement is effective to improve and adapt the nutritional status of selenium in patients with phenylketonuria.
Avaliar a ingestão alimentar e o estado nutricional em selênio em pacientes com fenilcetonúria.
MétodosForam avaliados prospectivamente 54 crianças com fenilcetonúria, entre 4 e 10 anos de idade. O estudo foi realizado antes e após o uso de mistura de aminoácidos complementada com selênio. A segunda fase do estudo foi realizada com, no mínimo, 90 dias de utilização da mistura complementada. O estado nutricional em selênio foi avaliado por meio da análise de parâmetros bioquímicos: dosagens séricas de selênio e tiroxina livre e dosagem de glutationa peroxidase no eritrócito. A ingestão alimentar de selênio foi avaliada por aplicação de Questionário de Frequência Alimentar Quantitativo.
ResultadosA idade média das crianças foi de 7,0±1,8 anos, e 35,2% eram do sexo feminino. O tempo médio de complementação de selênio, em fórmula especial, foi de 122,2±25,1 dias. A mistura de aminoácidos complementada com o mineral representou 72,9% da oferta diária de selênio. Após a complementação, as concentrações médias de selênio sérico e de glutationa peroxidase no eritrócito apresentaram aumento significativo (p < 0,05). A ingestão média diária de selênio aumentou significativamente (p < 0,001), alcançando o recomendado pela Ingestão Dietética de Referência. A concentração de tiroxina livre, no soro, apresentou redução significativa (p < 0,001) em todos os pacientes na segunda fase do estudo, tendo retornado aos limites da normalidade naqueles em que estava alterada.
ConclusõesA complementação de selênio por meio de substituto proteico é eficaz para melhorar e adequar o estado nutricional de selênio em pacientes com fenilcetonúria.