To examine the role of the microbiology laboratory in nosocomial infection control from January 1993 to December 1996 in Centro Geral de Pediatria at Hospital Foundation in the State of Minas Gerais, Brazil.
MethodsFollow -up of 101,139 patient-days (11,147 discharges, deaths and transfers) in the wards and intensive care unit by using the National Nosocomial Infection Surveillance (NNIS) system proposed by the Center for Disease Control and Prevention (CDC, Atlanta, USA). Prospective surveillance of nosocomial infections in all sites was performed according to the hospitalwide (since 1992) and intensive care unit (since 1996) NNIS components. We have used the CDC definitions since 1988, and the Brazilian Ministry of Health regulation number 930 since 1992 to diagnose nosocomial infections.
ResultsThe five most frequent nosocomial pathogens (from a total of 139 isolates) were Klebsiella sp = 24.5%; S. aureus = 18%; P. aeruginosa = 13.7%; E. coli = 12.9%; S. epidermidis = 12.2%. The percentage of identification of pathogens isolated from nosocomial infection sites increased from 6.2% in 1993 to 13.3% in 1995 and 28.2% in 1996 (P<0.001). The percentage of germ identification increased from 7.5% in 1993, to 16.1% in 1995 and to 33.8% in 1996 (P<0.001). The time interval for lab results (from specimen collection to microbiology result) decreased from an average of ten days in 1993 to six days in 1996 (P=0.001).
ConclusionsContinuing education and improved communications between infection control committee, pediatricians, surgeons and laboratory personnel have played a key role in the identification of the etiology of nosocomial infections in the Centro Geral de Pediatria. The need of joint efforts in the determination of the etiology of nosocomial infections has been increasingly understood by all those involved. The NNIS method of nosocomial infection control applied to Brazilian hospitals has also shown its impact on the microbiology laboratory.
Verificar o papel do laboratório de microbiologia no controle de infecções hospitalares ao longo do período de janeiro de 1993 a dezembro de 1996 no Centro Geral de Pediatria da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais.
MétodosSeguimento de 101.139 pacientes-dia (11.147 saídas = altas + óbitos + transferências) das unidades de internação e de tratamento intensivo através da metodologia do National Nosocomial Infection Surveillance (NNIS) System do Centers for Disease Control (CDC) de Atlanta - EUA, através de seus componentes global (desde 1992) e de Unidade de Tratamento Intensivo (desde 1996), exercida através de busca-ativa e prospectiva de infecções hospitalares em todos os sítios, segundo critérios diagnósticos e definições do CDC e Portaria 930 do Ministério da Saúde Brasileiro, de 1992.
ResultadosOs cinco agentes etiológicos mais freqüentes (de um total de 139 isolados de infecções hospitalares) foram Klebsiella sp=24,5%; S. aureus=18%; P. aeruginosa=13,7%; E. coli=12,9%; S. epidermidis=12,2%. A porcentagem de identificação de patógenos isolados de sítios topográficos de infecções hospitalares aumentou de 6,2% em 1993 para 13,3% em 95 e 28,2% em 96 (p< 0,001). A porcentagem de identificação do germe aumentou de 7,5% em 93 para 16,1% em 95 e 33,8% em 96 (p < 0,001).O intervalo de tempo da coleta do material até o resultado microbiológico declinou de média de dez dias em 1993 para seis dias em 96 (p= 0,001).
ConclusõesA educação continuada e a melhoria de comunicação entre a comissão de controle de infecções hospitalares, pediatras, cirurgiões e membros do laboratório têm exercido um papel importante na determinação do perfil etiológico das infecções hospitalares no Centro Geral de Pediatria. A necessidade de um esforço conjunto para se determinar a etiologia microbiológica dessas infecções está sendo cada vez mais incorporada por todos. A metodologia NNIS para controle de infecções hospitalares aplicada a hospitais brasileiros traduz seu impacto também no laboratório de microbiologia.