To verify children's acceptance of nasal fiber optic examination in a school setting and to evaluate hypertrophy of adenoid vegetation and to determine its prevalence in this population.
MethodsA survey was performed of a representative (n = 368) sample of school age children at elementary school (aged 6 to 13 years old) who had been subjected to fiber optic examination, in Aracaju (SE), Brazil. All students were subjected to the same study protocol, carried out at school and with no need for sedation or restraint.
ResultsAll of the children tolerated the nasal fiber optic examination well, making possible a good evaluation of pharynx and nasal cavities. The prevalence of adenoid hypertrophy grade I was 50.6%, of grade II 35.1% and of grade III 14.3%. Grades II and III hypertrophy were related to an increase in obstructive symptoms.
ConclusionsAs this study performed in a school setting demonstrates, nasal fiber optic examination can be performed with excellent tolerance in settings other than hospitals and outpatient clinics, indicating that its usage could be increased and made available for an extended range of populations. The prevalence of adenoid hypertrophy in Aracaju is not comparable with prevalence rates observed in earlier studies because it this was a study of children without respiratory symptoms.
Verificar a aceitação da videonasofaringoscopia por crianças, no ambiente escolar, para avaliação de vegetações adenoideanas e determinar a sua prevalência nessa população.
MétodoEstudo transversal realizado em amostra proporcional (n = 368) de escolares da primeira série do ensino fundamental de Aracaju (SE), com idades entre 6 e 13 anos, submetidos a videonasofaringoscopia flexível. Todas se submeteram à mesma rotina de exame, feito na própria escola, sem a necessidade de contenção ou qualquer tipo de sedação.
ResultadosAs crianças que foram submetidas a avaliação nasofibroscópica aceitaram bem o procedimento, permitindo a adequada avaliação das cavidades do nariz e nasofaringe. A prevalência de hipertrofia adenoideana grau I foi de 50,6%, a de grau II foi de 35,1% e a de grau III foi de 14,3%. As hipertrofias adenoideanas graus II e III apresentam maior número de sintomas obstrutivos.
ConclusãoA videonasofaringoscopia flexível pode ser realizada, com excelente aceitação, fora do ambiente hospitalar ou consultório, como mostra este estudo realizado em ambiente escolar, indicando que sua utilização pode ser mais ampla, tornando-a mais acessível a um maior número de pessoas. A prevalência dos três graus de hipertrofia adenoideana encontrada em Aracaju difere de alguns estudos por ter sido realizada em crianças não triadas para sintomas respiratórios.