To assess the efficacy and safety of the use of nebulized L-epinephrine associated with dexamethasone in postintubation laryngitis.
MethodWe carried out a prospective, randomized, double-blind, placebo controlled study with two cohorts of patients with postintubation laryngitis graded 3 to 6 by Downes-Raphaelly score during two years. Our population was divided into two groups: A and B; both groups received intravenous dexamethasone and two doses of nebulized saline; however, only group B received L-epinephrine. The efficacy was assessed by Downes-Raphaelly score. The side effects of L-epinephrine were evaluated according to the occurrence of cardiac arrhythmia, increased blood pressure, and average heart rate of group B in comparison to group A.
esultsTwenty-two patients were included in group A (average score = 4.8) and 19 in group B (average score = 5.2). During treatment, 3 patients in group A presented a score of 8 and were reintubated. This group also showed higher mean clinical scores than group B during the first two hours of the protocol; these results were not statistically significant. No side effects were observed due to epinephrine. The gas blood measurements were adequate in both groups, but better in the control group.
ConclusionsWe did not observe increased efficacy for the treatment of postintubation laryngitis when nebulized L-epinephrine was used simultaneously with intravenous dexamethasone. Some indicators, however, did present a favorable trend when combined therapy was used and should be submitted to further evaluation.
Avaliar a eficácia e a segurança do uso de adrenalina-L inalada na laringite pós-intubação como droga suplementar à dexametasona.
MétodoEstudo prospectivo, duplo-cego, controlado por placebo, randomizado, com duas coortes de pacientes com laringite pós-intubação de grau 3 a 6, aferido pelo escore de Downes e Raphaelly, durante dois anos. Os grupos, A e B, receberam dexametasona por via endovenosa e realizaram duas inalações com soro fisiológico, mas nestas apenas o grupo B recebeu adrenalina-L. A eficácia da adrenalina-L foi avaliada através da comparação do escore de Downes e Raphaelly. Os efeitos colaterais da adrenalina-L foram avaliados pela ocorrência de arritmia cardíaca, elevação da pressão arterial e da freqüência cardíaca médias no grupo B, em relação ao grupo A.
ResultadosForam selecionados 22 pacientes para o grupo A (escore médio=4,8) e 19 para o grupo B (escore médio= 5,2). Após o início do tratamento, três pacientes do grupo A alcançaram o escore 8 e foram reintubados; este grupo também apresentou escore clínico médio maior do que o grupo B, durante as primeiras duas horas do protocolo, resultados não estatisticamente significantes. Não foram constatados efeitos colaterais atribuíveis à adrenalina. Os índices gasométricos foram adequados nos dois grupos, porém melhores no grupo controle.
ConclusõesNão foi demonstrada maior eficácia no tratamento da laringite pós-intubação com o uso da adrenalina-L inalatória em crianças que receberam simultaneamente dexametasona endovenosa. Alguns indicadores apresentaram uma tendência favorável à terapêutica combinada e sugerem a realização de outras avaliações.