To establish the number of necessary nebulizations and the need for intravenous corticosteroids in children with asthma attacks, considering the clinical and functional features showed on admission to the emergency room.
MethodsThis study prospectively evaluated 130 children with asthma attacks, aged between 1 to 13 years. The children were assessed through clinical score, arterial oxygen saturation measurements (pulse oximetry), and peak expiratory flow. After that, children received a standard treatment and were observed for the required number of consecutive nebulizations with beta 2-agonists, and intravenous corticosteroids. A correlation among the assessed parameters and the number of nebulizations, and the use of intravenous corticosteroids was obtained through regression analysis.
ResultsEighty-eight children (67.7%) received one to three nebulizations, and 42 children (32.3%) received six nebulizations. Sixty-eight children (52.3%) received corticosteroids. The initial values for the clinical score, arterial oxygen saturation, and peak expiratory flow showed a significant correlation with the number of nebulizations required and the need for corticosteroids.
ConclusionsAccording to our results, it is possible to predict and anticipate the need for corticosteroids and more nebulizations on admission of asthmatic children to the emergency room, allowing changes both in prognosis and in the time of evolution of the asthma attack.
Identificar o número de nebulizações necessárias e a demanda de corticosteróide intravenoso em crianças em crise asmática, a partir de características clínicas e funcionais observadas no momento da admissão na Unidade de Emergência.
MétodosForam avaliadas prospectivamente 130 crianças em crise asmática, na faixa etária de 1 a 13 anos. No momento da admissão, as crianças foram avaliadas por meio de escore clínico e medidas de saturação arterial de oxigênio (por oximetria de pulso) e de pico de fluxo expiratório. Em seguida, receberam um tratamento padronizado e foram acompanhadas em relação à necessidade de nebulizações consecutivas com b2 agonista e costicosteróide intravenoso. Através de análise de regressão buscou-se uma correlação dos parâmetros avaliados com o número de nebulizações realizadas e o uso de corticosteróide.
ResultadosOitenta e oito crianças (67,7%) receberam de uma até três nebulizações, e 42 crianças (32,3%) receberam seis nebulizações. Sessenta e oito crianças (52,3%) receberam corticosteróide. Os valores iniciais de escore clínico, saturação arterial de oxigênio e pico de fluxo expiratório mostraram uma correlação significativa com o número de nebulizações realizadas e com a necessidade do uso de corticosteróide.
ConclusãoCom base em nossos resultados, é possível predizer e antecipar, no momento da admissão das crianças em crise asmática na Unidade de Emergência, a necessidade do uso de corticosteróide e de um maior número de nebulizações, o que pode alterar o prognóstico e o tempo de evolução da crise.