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Vol. 84. Núm. 01.
Páginas 35-40 (janeiro - fevereiro 2008)
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Vol. 84. Núm. 01.
Páginas 35-40 (janeiro - fevereiro 2008)
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Discordância entre pais e profissionais de saúde quanto à intensidade da dor no recém-nascido criticamente doente
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Luciana S. D. T. Eliasa, Ruth Guinsburgb, Clóvis A. Peresc, Rita C. X. Baldad, Amelia M. N. dos Santose
a Médica. Doutoranda em Pediatria, Divisão de Pediatria Neonatal, Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP-EPM), São Paulo, SP.
b Professora titular, Divisão de Pediatria Neonatal, UNIFESP-EPM, São Paulo, SP.
c Professor titular, Departamento de Epidemiologia, UNIFESP-EPM, São Paulo, SP.
d Doutora. Médica, Divisão de Pediatria Neonatal, UNIFESP-EPM, São Paulo, SP.
e Doutora. Professora associada, Divisão de Pediatria Neonatal, UNIFESP-EPM, São Paulo, SP.
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Abstract
Objective

To verify whether parents and health professionals homogeneously evaluate presence and intensity of neonatal pain.

Methods

This cross-sectional study enrolled 52 neonates and 154 adults. Inclusion criteria for neonates were admission to neonatal intensive care unit, presence of gastric tube, tracheal tube, and venous lines. Each newborn was observed by a different group of three adults (parent, nurse assistant and pediatrician) for 1 minute at the same time to evaluate presence and intensity of infant’s pain. Homogeneity of pain evaluation was analyzed by a modified Bland-Altman plot and by intraclass correlation coefficient (ICC). Multiple linear regression analysis was used to evaluate association of neonatal characteristics and heterogeneity of pain scores for adults.

Results

ICC showed disagreement of the pain scores given by the three groups of adults (ICC 0.066, agreement > 0.75). Bland-Altman analysis showed agreement among adults when they thought pain was absent. When they thought pain was present, there was heterogeneity of opinions regarding intensity of neonatal pain. Multiple regression analysis indicated that 10% of this disagreement could be explained by infant’s gender and mode of delivery.

Conclusions

Disagreement among adults about intensity of neonatal pain is a marker of the difficulty in deciding the need for analgesia in preverbal patients.

Resumen
Objetivo

Verificar se pais e profissionais de saúde que trabalham em unidades de terapia intensiva neonatal avaliam de maneira semelhante a presença e a magnitude da dor no recém-nascido (RN).

Métodos

Estudo transversal com 52 RN e 154 adultos. Os critérios de inclusão foram: internação em unidade de terapia intensiva neonatal, presença de sonda gástrica, cânula traqueal e acesso venoso. Cada RN foi observado de modo simultâneo por um trio diferente de adultos (pai/mãe, pediatra e auxiliar de enfermagem) durante 1 minuto para avaliar presença e intensidade da dor do paciente. A análise quanto à homogeneidade da avaliação de dor foi realizada por meio do gráfico de Bland-Altman modificado e do coeficiente de correlação intraclasses (CCI). A associação de fatores próprios do recém-nascido com a heterogeneidade da avaliação da dor do RN pelos adultos foi avaliada por meio de regressão linear múltipla.

Resultados

O CCI mostrou discordância entre os três grupos de adultos quanto à avaliação da dor (CCI 0,066, concordância > 0,75). A análise de Bland-Altman mostrou que houve concordância entre os adultos quanto à ausência de dor no RN. Porém, quando os adultos achavam que a dor estava presente, houve heterogeneidade na avaliação da intensidade de dor neonatal. A análise de regressão múltipla indicou que apenas 10% desta heterogeneidade foi explicada pelo sexo e via de parto do RN.

Conclusões

A heterogeneidade na avaliação feita por adultos da intensidade da dor de RN é um marcador da dificuldade de se decidir a respeito da necessidade de analgesia em pacientes pré-verbais.

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