To evaluate bone mineral density and bone mineral content of skeleton and lumbar spine of pre-pubertal children and to correlate results thus found with sex, bone age, body weight, height and insulin-like growth factor 1 serum level.
Methods26 boys and 12 girls aged between 7 and 8 years old, students from a São Paulo public school, were studied. They all presented weight and height between 2.5 and 97.5 percentiles of the Brazilian children's curve, lack of secondary sex characteristics, no reports on chronic diseases and normal physical examination. Bone age was determined from radiograms of the left hand and wrist. Serum levels of insulin-like growth factor 1 were measured by radiommunoassay. Bone mineral density and bone mineral content were measured in skeleton and lumbar spine using a dual X-ray absorptiometry equipment.
ResultsThe mean values of skeleton bone mineral density found were 0.812 ± 0.057 g/cm2 in the girls and 0.839 ±0.053 g/cm2 in the boys, while the respective mean lumbar values were 0.649 ± 0.092 g/cm2 and 0.657 ± 0.062 g/cm2. The mean values of skeleton bone mineral content found were 840 ± 181g in the girls and 919 ± 133 g in the boys, while the respective lumbar values were 13.3 ± 3,0g and 14.5 ± 2,4. It was found that the bone mass of children at this age corresponds to about 50% of the bone mass pick found in the young adult. No significant bone mass differences between sexes were found. No correlation was found between bone mass and insulin-like growth factor 1 serum levels. Positive correlations between bone mass and body weight and bone age were found.
ConclusionsIn pre-pubertal children (1) the analysis of bone mass should be interpreted mainly as a function of body weight and (2) bone mineral density of the lumbar spine and skeleton correlate with bone age and may represent an additional parameter of skeleton maturation.
Determinar a densidade mineral óssea e o conteúdo mineral ósseo de corpo inteiro e de coluna lombar de crianças pré-púberes e correlacionar os valores obtidos com sexo, idade óssea, peso corporal, estatura e concentração sérica do fator de crescimento símile à insulina 1.
MétodosEstudaram-se 26 meninos e 12 meninas com idades entre 7 e 8 anos, alunos de escola estadual em São Paulo. Todos apresentavam peso e estatura entre o percentil 2,5 e 97,5 da curva para crianças brasileiras, ausência de sinais clínicos de puberdade, anamnese sem relatos de doenças crônicas e exame físico normal. Foi realizada radiografia de punho e mão esquerda para determinação da idade óssea. A dosagem de fator de crescimento símile à insulina 1 foi determinada por radioimunoensaio. A densidade mineral óssea e o conteúdo mineral ósseo foram medidos em corpo inteiro e em coluna lombar utilizando-se equipamento de densitometria óssea duoenergética com fonte de raios X.
ResultadosOs valores médios encontrados da densidade mineral óssea no corpo inteiro foram 0,812 ± 0,057 g/cm2 nas meninas e 0,839 ± 0,053 g/cm2 nos meninos, e em coluna lombar foram 0,649 ± 0,092 g/cm2 e 0,657 ± 0,062 g/cm2, respectivamente. Os valores médios encontrados do conteúdo mineral ósseo no corpo inteiro foram 840 ± 181g nas meninas e 919 ± 133 g nos meninos, e em coluna lombar foram 13,3 ± 3,0 g e 14,5 ± 2,4 g, respectivamente. Esses resultados indicam que a massa óssea nesse grupo etário representa em torno de 50% do pico de massa óssea do adulto jovem. Não se observou diferenças sinificativas da massa óssea entre os sexos. Não se encontrou correlação entre a massa óssea e as concentrações de fator de crescimento símile à insulina 1. Observaram-se correlações positivas entre a massa óssea com o peso corporal e com a idade óssea.
ConclusõesEm crianças pré-púberes (1) a interpretação da massa óssea deve ser realizada fundamentalmente em relação ao peso corporal; (2) a densidade mineral óssea de coluna lombar e de corpo inteiro correlaciona-se positivamente com a idade óssea, podendo representar um outro marcador da maturação do esqueleto.