to describe the main controversies surrounding newborn resuscitation procedures.
Sourcessystematic review of articles from MEDLINE, LILACS and Cochrane Library, and of abstracts published in Pediatric Research, using the keywords resuscitation, asphyxia neonatorum, and newborn infant.
Summary of the findingsthe effectiveness of hypothermia and ambient air ventilation has been under study. The reduction of barotrauma and volutrauma in the ventilation of preterm infants is still a challenge. The indication of endotracheal intubation in preterm infants based only on their extremely low weight is not a general agreement, except if the use of exogenous surfactant is required. There is still some uncertainty about the ideal dosage of intravenous or endotracheal adrenaline and the need of sodium bicarbonate, mainly in preterm infants. The ethical dilemma includes the decision on whether or not resuscitation should be used in circumstances related to gestational age, birth weight and severe congenital anomalies.
Conclusionsonly the results obtained through animal experiments and randomized controlled clinical trials, with a follow-up of the development of newborn infants submitted to certain resuscitation procedures, will allow changing currently used therapies.
relatar as principais controvérsias quanto aos procedimentos instituídos na reanimação neonatal.
Métodosrevisão sistemática dos artigos incluídos em MEDLINE, LILACS e Cochrane Library e temas livres publicados no Pediatric Research, utilizando-se as palavras-chave reanimação, asfixia neonatal e recém-nascido.
Resultadosa aplicação da hipotermia e da ventilação com ar ambiente encontra-se em fase de ensaios clínicos para avaliação da sua eficácia. A pressão e o volume adequados para ventilar o prematuro constituem ainda em um desafio para diminuir o baurotrauma e volutrauma. A indicação da intubação traqueal apenas por ser o prematuro de extremo baixo peso também não é aceita de modo uniforme, exceto se existe a necessidade de surfactante exógeno. Muitas dúvidas persistem quanto à dose ideal de adrenalina administrada por via endovenosa ou endotraqueal e quanto à necessidade de bicarbonato de sódio, principalmente para prematuros. Os dilemas éticos envolvem a decisão de não se iniciar a reanimação em circunstâncias relacionadas à idade gestacional, ao peso ao nascer e às anomalias congênitas graves.
Conclusõessomente as respostas obtidas através de experimentos em animais e a realização de ensaios clínicos controlados e randomizados com a evolução do desenvolvimento dos recém-nascidos submetidos a determinados procedimentos de reanimação poderão alterar a conduta atualmente utilizada.