The purpose of this study was to describe the distribution of hemoglobin and hematocrit levels, and to correlate the hemoglobin levels with age, sex, income per capita, intestinal parasites, maternal and parenteral education.
MethodsOne hundred and forty-six schoolchildren were studied. They were 48,5% female and 51,5% male. The children were 7,3±0,6 years old and presented 1,1±1,8 Brazilian minimum salary per capita. About 31% of them presented intestinal parasites. The schooling of their mothers was 5,2±3,0 years and that of their fathers was 5,6±3,4 years. The cyanomethemoglobin method was used to determine hemoglobin concentration. Anemia was considered when the hemoglobin was below World Health Organization recommendations (< 11g/dl).
ResultsThe results showed no anemia among the schoolchildren. Most of them displayed hemoglobin concentration between 13 and 14g/dl. Using the 25th percentile of the hemoglobin distribution (12,7g/dl) to study the correlation between hemoglobin and the other variables, a positive association between hemoglobin and parenteral schooling (t=2,25, p=0,03) was detected.
ConclusionsThis correlation indicates the importance of education level for better life and health quality because education allows more information and understanding.
Este estudo teve como objetivo descrever a distribuição da concentração de hemoglobina e hematócrito em escolares, correlacionando os níveis de hemoglobina com idade, sexo, renda per capita, anos de estudo materno e paterno e presença de parasitose intestinal.
MétodosForam estudadas 146 crianças, 48,5% do sexo feminino e 51,5% do masculino, com idade de 7,3±0,6 anos, com renda per capita de 1,1±1,8 salários mínimos, cujas mães cursaram 5,2±3,0 anos de escola e os pais 5,6±3,4. Essas crianças apresentavam parasitose intestinal em 30,8% dos casos. A hemoglobina foi dosada pelo método da cianometaemoglobina e o hematócrito por técnica do microematócrito. Considerou-se, para anemia, o limite crítico de 11 g/dl para a concentração de hemoglobina, proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
ResultadosNenhum escolar apresentou hemoglobina abaixo do valor de referência adotado pela OMS para definição de anemia, sendo que a maior parte das crianças apresentava hemoglobina entre os valores 13 e 14 g/dl. Adotando-se o percentil 25 da distribuição de concentração de hemoglobina (12,7 g/dl) dos escolares estudados como limite entre valores altos e baixos de hemoglobina para a busca de associação com as demais variáveis, encontrou-se associação com escolaridade paterna (t=2,25, p=0,03).
ConclusõesA associação encontrada reforça a importância da educação para uma melhor qualidade de vida e de saúde ao possibilitar maior acesso e melhor compreensão das informações.