To compare an upper airway obstruction score vs. airway endoscopy to detect moderate or severe airway injury associated with endotracheal intubation in children.
MethodsProspective study. Airway endoscopy and clinical evaluation were performed after extubation. Airway injuries identified on endoscopy or according to the upper airway obstruction score were classified as minor, moderate or severe. The obstruction score was assessed in terms of sensitivity, specificity, positive and negative predictive values and likelihood ratio to detect moderate or severe injuries.
ResultsAmong 215 patient, endoscopy was normal in 10.2%. Minor lesions were diagnosed in 54.9% of the patients, followed by moderate (24.2%) and severe (10.7%) lesions. In 163 patients with upper airway obstruction, the score classified injuries as minor in 23.3%, moderate in 41.4% and severe in 11.2%. A score > 4 had a sensitivity of 73.3% (95% CI: 67.4-79.2) to detect moderate or severe injuries and a specificity of 58.6% (95% CI: 52.0-65.2) to exclude patients without moderate or severe lesions. The positive predictive value of a score > 4 was 48.7% (95% CI: 42.0-55.4). In patients with a score < 3 the chance of not presenting moderate or severe injuries was 80.4% (95% CI: 75.1-85.7). The probability of a patient with moderate or severe injuries to present a score > 4 was 73.3% compared to patients without those injuries (41.4%) (1.8 fold higher).
ConclusionsThe score reliably ruled out moderate or severe airway injury in patients with minor upper airway distress. On the other hand, scores > 4 presented a low specificity. Clinical evaluation can be useful to rule out patients with minor airway injuries.
Analisar o desempenho de escore de desconforto alto na detecção de crianças com lesões moderadas ou graves da via aérea associadas à intubação traqueal, comparado à endoscopia respiratória.
MétodosEstudo prospectivo. Endoscopia respiratória e avaliação clínica realizadas após extubação. As lesões de via aérea e o escore de desconforto alto foram classificados em leves, moderados ou graves. O desempenho do escore foi analisado por meio de sua sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo, negativo e razão de probabilidade em detectar pacientes com lesões moderadas ou graves.
ResultadosDentre 215 pacientes, 10,2% apresentaram endoscopia normal. Lesões leves foram diagnosticadas em 54,9% dos pacientes, seguidas por moderadas (24,2%) e graves (10,7%). Em 163 pacientes com desconforto alto, o mesmo foi classificado como leve em 23,3%, moderado em 41,4% e grave em 11,2%. Escore >4 apresentou sensibilidade de 73,3% (IC 95%: 67,4-79,2) em detectar lesão moderada ou grave e especificidade de 58,6% (IC 95%:52,0-65,2) em excluir aqueles sem essas lesões. Valor preditivo positivo do escore >4 foi 48,7% (IC 95%: 42,0-55,4), enquanto aqueles com escore <3 apresentaram probabilidade de não apresentar lesão moderada ou grave de 80,4% (IC 95%: 75,1-85,7). A probabilidade de paciente com lesão moderada ou grave apresentar escore >4 foi de 73,3% em comparação àqueles sem tais lesões (41,4%) (1,8 vez maior).
ConclusõesO desempenho do escore foi satisfatório em sugerir ausência de lesão moderada ou grave naqueles com desconforto leve. O mesmo não foi observado para pacientes com escore >4. Avaliação clínica pode ser útil como método de rastreamento e na exclusão daqueles com lesão leve.