To compare the growth of Brazilian children and adolescents with reference growth charts.
MethodsSchool-based cross-sectional study involving 41,654 students (23,328 boys and 18,326 girls) aged 7 to 17 years. Physical growth variables (body weight, height) and body mass index (BMI) were measured. Height, 50th percentile, and BMI, 85th percentile, were compared with the World Health Organization (WHO) reference values, and weight, 50th percentile, was compared with the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) growth charts.
ResultsMean height and body weight of Brazilian schoolchildren were generally higher than the WHO and CDC reference values for both genders at most ages. BMI values of Brazilian schoolchildren were significantly lower than the WHO obesity values at all ages.
ConclusionThe growth in body weight, height, and BMI of children and adolescents in the urban area of Brazil is increasingly similar to those reported in developed countries. Further prospective studies should be conducted in Brazil comparing their results with the international growth charts to enable more accurate inferences.
Comparar crianças e adolescentes brasileiros com curvas de referência para crescimento físico.
MétodosEstudo transversal, de base escolar, conduzido em 41.654 estudantes (23.328 do sexo masculino e 18.326 do sexo feminino) de 7 a 17 anos. Foram mensuradas variáveis antropométricas (estatura, peso corporal) e calculado o índice de massa corporal (IMC). A estatura, percentil 50, e o IMC, percentil 85, foram comparados com tabelas normativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), e o peso corporal, percentil 50, com as curvas do Center for Disease Control and Prevention (CDC).
ResultadosAo comparar os valores de estatura e peso corporal de ambos os sexos com os valores de referência da OMS e do CDC foi identificado que os jovens brasileiros atingiram e ultrapassaram os pontos de referência na maioria das idades. Os IMC dos escolares brasileiros foram inferiores aos valores de sobrepeso da OMS para todas as idades.
ConclusãoA magnitude de crescimento em peso corporal, estatura e IMC de crianças e adolescentes da zona urbana do Brasil está cada vez mais semelhante à reportada em países desenvolvidos. Sugere-se que estudos prospectivos no Brasil sejam realizados e comparados com curvas internacionais de crescimento físico a fim de poder realizar inferências mais precisas.