To present the criteria used to define a vaccination schedule for childhood and adolescence, comparing the recommendations of national and international excellence institutions.
Sources of dataReview of publications by the Brazilian Society of Pediatrics, the Brazilian Ministry of Health, the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP), the American Academy of Pediatrics (AAP) and the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) covering the period from 2000 to 2005.
Summary of the findingsLocal epidemiological and socioeconomic factors and the available infrastructure often define the priorities of immunobiological recommendations. The publications reviewed, both national and international, differ in terms of the vaccination schedule for tuberculosis, poliomyelitis, rotavirus, pertussis, pneumococcus, meningococcus, varicella and hepatitis A. In Brazil, there are Special Immunobiology Referral Centers (CRIE - Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais), which, according to specific criteria, offer the population immunobiologicals that are unavailable on the public health network.
ConclusionsWhile the use of a universal schedule is impossible due to epidemiological and operational differences, there are similarities that can be incorporated with different populations, as long as technical and scientific criteria are respected.
Apresentar os critérios utilizados para elaboração de um calendário de vacinação na infância e adolescência, comparando recomendações de instituições de referência em nível nacional e internacional.
Fontes dos dadosRevisão da literatura científica a partir de publicações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Ministério da Saúde, Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP), American Academy of Pediatrics (AAP) e Centers for Disease Control and Prevention (CDC) no período de 2000 a 2005.
Síntese dos dadosAspectos epidemiológicos locais, socioeconômicos e infra-estrutura disponível podem definir prioridades nas recomendações de imunobiológicos. As referências consultadas, tanto nacionais como internacionais, apresentam calendários vacinais para infância e adolescência com diferenças nas vacinas contra tuberculose, poliomielite, rotavírus, pertússis, pneumococo, meningococo, varicela e hepatite A, havendo grande semelhança em relação às demais. No Brasil, existem à disposição da população, conforme critérios específicos, os Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), os quais oferecem imunobiológicos não disponíveis na rede pública.
ConclusõesEmbora a utilização de um calendário universal não seja possível em função de diferenças epidemiológicas e operacionais, existem semelhanças que podem ser incorporadas às diferentes populações, desde que sejam contemplados critérios técnicos e científicos.