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Vol. 84. Núm. 05.
Páginas 428-435 (setembro - outubro 2008)
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Avaliação dos resultados neonatais do método canguru no Brasil
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Fernando Lamy Filhoa, Antônio Augusto Moura da Silvab, Zeni Carvalho Lamyc, Maria Auxiliadora Sousa Mendes Gomesd, Maria Elizabeth Lopes Moreirae, Grupo de Avaliação do Método Canguruf, Rede Brasileira de Pesquisas Neonataisg
a Doutor. Professor adjunto, Departamento de Medicina III, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís, MA.
b Doutor. Professor associado, Departamento de Saúde Pública, UFMA, São Luís, MA.
c Doutora. Professora adjunta, Departamento de Saúde Pública, UFMA, São Luís, MA.
d Doutora. Pesquisadora, Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ.
e Doutora. Pesquisadora, Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ.
f Grupo ººº de Avaliação do Método Canguru$$$: Geisy Maria Souza Lima (Instituto Materno-Infantil de Pernambuco - IMIP, PE), Susane Oliveira de Menezes, Arnaldo Costa Bueno (Secretaria Municipal da Saúde do Rio de Janeiro, RJ), Olga Penalva Vieira da Silva (Hospital de Itapecerica da Serra, SP), Sílvia Helena Cavalcante de Souza Godoy (Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, MA).
g Rede ººº Brasileira de Pesquisas Neonatais$$$: José Maria de Andrade Lopes, Carla Nasser Patrocínio, Ana Beatriz de Souza Machado (Instituto Fernandes Figueira, Fiocruz, RJ), Ruth Guinsburg, Maria Fernanda Branco de Almeida, Ana Lúcia Goulart (Hospital São Paulo, UNIFESP, SP), Renato Machado Fiori (Hospital São Lucas, PUCRS, RS), Cleide Enoir Petean Trindade (UNESP-Botucatu, SP), Cléa Rodrigues Leone (USP, SP), Lilian dos S. R. Sadeck (Instituto da Criança, USP, SP), Renato Soibelmann Procianoy, Rita C. Silveira (Hospital de Clínicas de Porto Alegre, UFRGS, RS), Francisco Eulógio Martinez (Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP, RS), Sérgio Tadeu Martins Marba, Gisele Marafon Lopes de Lima (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Unicamp, SP).
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Abstract
Objective

To evaluate the results of the kangaroo mother method in Brazil.

Methods

A prospective cohort study comparing 16 units that have or do not have the second phase of the kangaroo mother method: eight were national centers of excellence for the kangaroo mother method (study group) and eight were part of the Brazilian Neonatal Research Network (control group). A total of 985 newborn infants with birth weights of 500 to 1,749 g were enrolled. Multivariate analyses employed multiple linear regression and Poisson regression with robust adjustment.

Results

The adjusted analysis (controlled for birth weight, gestational age, Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension II, Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System, and maternal age and educational level) demonstrated that mean length of hospital stay (p = 0.14) and intercurrent clinical conditions in the intermediate or kangaroo unit were equal for both groups. Weight (p = 0.012), length (p = 0.039) and head circumference (p = 0.006) at 36 weeks’ corrected gestational age were all lower at the kangaroo units. The kangaroo units exhibited superior performance in relation to exclusive breastfeeding at discharge (69.2 vs. 23.8%, p = 0.022).

Conclusions

The evidence suggests that the humanization strategy adopted by the Brazilian Ministry of Health is a safe alternative to conventional treatment and a good strategy for promoting breastfeeding.

Resumen
Objetivo

Avaliar os resultados do método canguru no Brasil.

Métodos

Estudo de coorte prospectivo comparando 16 unidades que possuíam ou não a segunda fase do método canguru: oito eram centros nacionais de referência para o método canguru (grupo estudo), e oito faziam parte da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais (grupo controle). Foram incluídos 985 recém-nascidos pesando entre 500 e 1.749 g. Na análise multivariada, utilizou-se a regressão linear múltipla e a regressão de Poisson com ajuste robusto.

Resultados

Na análise ajustada (para peso de nascimento, idade gestacional, Score for Neonatal Acute Physiology Perinatal Extension II, Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System, idade e escolaridade maternas), o tempo médio de internação (p = 0,14) e intercorrências clínicas na unidade intermediária ou canguru foram iguais entre os grupos. Peso (p = 0,012), comprimento (p = 0,039) e perímetro cefálico (p = 0,006) com 36 semanas de idade gestacional corrigida foram menores nas unidades canguru. As unidades canguru tiveram desempenho superior em relação ao aleitamento materno exclusivo na alta (69,2 versus 23,8%, p = 0,022).

Conclusão

As evidências sugerem que a estratégia de humanização adotada pelo Ministério da Saúde é uma alternativa segura ao tratamento convencional e uma boa estratégia para a promoção do aleitamento materno.

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