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Vol. 80. Núm. 05.
Páginas 355-362 (setembro - outubro 2004)
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Vol. 80. Núm. 05.
Páginas 355-362 (setembro - outubro 2004)
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Avaliação do procedimento de intubação traqueal em unidades de referência de terapia intensiva pediátricas e neonatais
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Fernanda P. Bonowa, Jefferson P. Pivab, Pedro Celiny Ramos Garciac, Guilherme U. Eckertd
a Médica intensivista pediátrica, Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital de Pronto Socorro (HPS) e do Hospital da Criança Santo Antônio, Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Mestranda, Programa de Pós-Graduação em Pediatria da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS.
b Professor Adjunto dos Departamentos de Pediatria das Faculdades de Medicina da PUCRS e UFRGS. Mestre e Doutor, Editor do Jornal de Pediatria.
c Professor Adjunto de Pediatria e Regente da Disciplina de Terapia Intensiva Pediátrica do Curso de Pós-Graduação em Pediatria da Faculdade de Medicina da PUCRS, Médico Chefe do Serviço de Terapia Intensiva e Emergência do Hospital São Lucas da PUCRS.
d Médico intensivista pediátrico.
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Abstract
Objective

To describe intubation procedures in two pediatric and two neonatal intensive care units in the city of Porto Alegre.

Methods

Cross-sectional study divided into a retrospective and a prospective phase. All intubations performed in these units during a 6-month period were considered. Data were collected by interviewing the physician responsible for the procedure and reviewing the patients' charts, including drugs administered, sedation status, number of attempts, difficulties and complications during the procedure. Data were analyzed using the t test and the Mann-Whitney test for continuous variables and the chi-square test for categorical variables, considering a p < 0.05.

Results

Sedatives were administered in 89.5% of the 134 pediatric procedures and 24% of the 116 neonatal procedures (p < 0.001). Muscle relaxants were prescribed for 3% of the children and 0.9% of the neonates. Only 53.7% of the children and 31.9% of the neonates were considered as adequately relaxed. The children who were inadequately relaxed had more intubations attempts (2.4±1.3 vs 1.7±1.2 p = 0.001), became more hypoxemic (20.9 vs 5.5% p = 0.015) and were more difficult to intubate (54.8 vs 25% p < 0.001). There were more urgent cases and more intubations attempts (2±1.2 vs 1.5±0.9 p = 0.036) among the inadequately relaxed neonates. Difficulties and complications occurred in 38.8 and 28.3% of the pediatric cases and 29 and 12% of the neonatal cases, respectively.

Conclusions

There was no established routine for intubation procedures in the units studied, and the use of muscle relaxants was not usual. The absence of adequate muscle relaxation is associated with more intubation attempts, difficulties and hypoxemia during the intubation procedure.

Resumen
Objetivo

Descrever a taxa de sucesso e os fenômenos associados ao procedimento de intubação traqueal em duas unidades de terapia intensiva neonatais e duas pediátricas de Porto Alegre.

Métodos

Estudo transversal, com etapas retrospectiva e prospectiva, em que foram avaliadas todas as intubações ocorridas durante 6 meses em quatro unidades selecionadas. Realizou-se revisão padronizada de prontuários e entrevista com os médicos responsáveis, para caracterizar o procedimento de intubação. Utilizou-se o teste t para variáveis contínuas com distribuição normal, Mann-Whitney para distribuição assimétrica e o qui-quadrado para variáveis categóricas, com p < 0,05 para comparações entre as unidades.

Resultados

Dos 134 procedimentos pediátricos, foram utilizados, respectivamente, sedativos e relaxantes musculares em 89,5 e 3% dos casos contra 24 e 0,9% dos 116 procedimentos neonatais (p < 0,001). Apenas 53,7% das crianças e 31,9% dos recém-nascidos apresentavam relaxamento muscular adequado no momento da intubação. As crianças inadequadamente relaxadas necessitaram mais tentativas de intubação (2,4±1,3 contra 1,7±1,2; p = 0,001), apresentaram mais hipoxemia (20,9% contra 5,5%; p = 0,015) e mais dificuldade para intubação (54,8% versus 25%; p < 0,001). Entre os recém-nascidos inadequadamente relaxados, havia mais casos de urgência e foram necessárias mais tentativas de intubação (2±1,2 versus 1,5±0,9; p = 0,036). Observaram-se dificuldades e complicações em, respectivamente, 38,8 e 28,3% das intubações pediátricas contra 29 e 12% das neonatais

Conclusões

Observa-se uma grande variabilidade no procedimento de intubação traqueal nas unidades estudadas, sendo marcante o uso infreqüente de relaxantes musculares. O inadequado relaxamento muscular neste procedimento se associa a maior dificuldade, maior número de tentativas de intubação e maior incidência de hipoxemia.

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