To evaluate spontaneous release of superoxide anion by peripheral blood granulocytes of atopic patients with uncontrolled asthma undergoing glucocorticoid therapy and of healthy subjects.
MethodsWe studied 32 patients, aged 6 to 18 (mean 12.04), and 29 healthy subjects as a comparative group. Patients were grouped according to the forced expiratory vital capacity in the first second. Group I, forced expiratory vital capacity in the first second of between 60 and 80%, had 19 patients, and group II, forced expiratory vital capacity in the first second = 60%, had 13 patients. Spontaneous superoxide release by granulocytes was measured by a spectrophotometer method based on superoxide dismutase, before and after oral prednisone and beclomethasone, budesonide or fluticasone inhaled therapy. Statistical analyses were performed using ANOVA, Wilcoxon and Tukey tests.
ResultsComparing the superoxide anion release by granulocytes of asthmatic patients and healthy subjects, we observed a higher release by cells of the uncontrolled patient group II (p < 0.05). Evaluating the superoxide release by cells of asthmatic patients before and after steroid therapy, a significant decrease was found only in patient group I.
ConclusionThe impact of corticosteroids on inflammatory modulation occurred in the uncontrolled asthmatics with forced expiratory vital capacity in the first second between 60 and 80%. In those with forced expiratory vital capacity in the first second of = 60%, this finding was not observed. Further studies are necessary to evaluate the effect of this finding on asthmatic patients.
Avaliar a liberação espontânea de ânion superóxido por granulócitos de sangue periférico de pacientes com asma crônica não-controlada antes e após corticoterapia e de indivíduos sadios.
MétodosForam estudados 32 pacientes entre 6 e 18 anos (média 12,04 anos) e 29 indivíduos sadios como grupo de comparação. Os pacientes foram agrupados de acordo com o volume expiratório forçado no primeiro segundo: grupo I, volume expiratório forçado no primeiro segundo entre 60 e 80%, 19 pacientes; e grupo II, volume expiratório forçado no primeiro segundo = 60%, 13 pacientes. A liberação espontânea de superóxido por granulócitos, medida por espectrofotometria utilizando superóxido dismutase, foi avaliada nos pacientes antes e após o tratamento com prednisona por via oral e beclometasona, budesonida ou fluticasona administradas por via inalatória. Na análise estatística foram utilizados os testes de análise de variância, Tukey e de Wilcoxon.
ResultadosComparando-se a liberação de ânion superóxido por granulócitos dos pacientes asmáticos e indivíduos sadios observamos que a liberação foi maior nos asmáticos não-controlados do grupo II (p < 0,05). Avaliando-se a liberação de superóxido pelas células dos pacientes antes e após a terapia com corticosteroide uma diminuição significativa foi observada apenas no grupo I.
ConclusãoO impacto dos glicocorticoides sobre a modulação da inflamação ocorreu nos indivíduos asmáticos não-controlados com volume expiratório forçado no primeiro segundo entre 60 e 80%. Naqueles com volume expiratório forçado no primeiro segundo = 60 não foi observada essa modulação, havendo necessidade de mais estudos para avaliar o impacto de tal achado nos pacientes asmáticos.