to estimate the prevalence of deafness in children 3-6 years old in day-care centers of São José do Rio Preto, SP, Brazil.
Methodswe used free-field audiometry to screen 103 children from 8-selected day-care centers. Children with abnormal examination results were referred to the speech therapy outpatient service to undergo pure-tone conventional audiometry. We adopted the WHO classification for degree of deafness.
Resultsaudiometric dysfunctions were present in 10 children (9.70%; SD=0.96) with one boy showing left ear mild conductive hearing loss (mean LE=35 dB), while 9 children (8.73%; SD=2.78) showed alterations in air-conduction threshold in 4000, 6000 or 8000 sharp frequencies. Out of 102 children (99.03%; SD=0.96), 55 boys (53.39%; SD=4.9) and 47 girls (45.64%; SD=4.9) presented no hearing loss according to the WHO criteria.
Conclusionsthe prevalence of 9.7% audiometric dysfunctions found in this study indicates that deafness prevention programs should be organized.
realizar a avaliação da audição e o levantamento da prevalência de deficiência auditiva em amostra de crianças, na faixa etária de 3 a 6 anos, em creches e pré-escolas municipais de São José do Rio Preto, SP.
Métodosforam realizadas audiometrias em campo livre para triagem, como primeira etapa, em 103 crianças de ambos os sexos, na referida faixa etária, em 8 creches e 8 pré-escolas previamente selecionadas. As crianças que apresentaram alterações audiométricas na triagem foram encaminhadas ao ambulatório de fonoaudiologia da instituição para realização de audiometria tonal convencional, em uma segunda etapa. A classificação da deficiência auditiva, em relação ao grau, foi feita segundo os critérios da OMS.
Resultadosforam encontradas alterações na função auditiva em dez crianças (9,70%, DP%=0,96) da população do estudo. Destas, uma criança (0,97%, DP%=0,96) do sexo masculino apresentou deficiência auditiva condutiva de grau leve na orelha esquerda (média OE=35 dB) e 9 crianças (8,73%, DP%=2,78) apresentaram alterações nos limiares auditivos, por via aérea, nas freqüências agudas de 4.000, 6.000 e/ou 8.000Hz. Cento e duas crianças (99,03%, DP%=0,96%), sendo 55 do sexo masculino (53,39%, DP%=4,90%) e 47 do sexo feminino (45,64%, DP%=4,90%), não apresentaram deficiência auditiva, pelos critérios da OMS.
Conclusõesa prevalência de 9,7% de alterações na função auditiva encontrada na população do estudo vem a comprovar a necessidade da implantação de programas de prevenção e diagnóstico precoce da deficiência auditiva.