To investigate the prevalence of vitamin A deficiency among schoolchildren from a rural area in the Distrito Federal, Brazil, and to correlate this with rates of anemia and malnutrition.
MethodsFrom a total of 179 students, the study recruited 155 schoolchildren (5 to 18 years), whose parents gave permission for blood tests. Plasma retinol concentration was assayed by high resolution liquid chromatography, and levels of plasma vitamin A lower than 20 µg/dL were defined as abnormal or deficient in vitamin A. Hemoglobin was measured by an automated cell counter, and anemia was defined as serum concentrations of less than 11.5 and 12.0 g/dL for children and adolescents, respectively. Nutritional status was assessed using z scores for weight/height, height/age and body mass index percentiles.
ResultsThe results indicated that 33.55% of the schoolchildren tested had a vitamin A deficiency, with a prevalence of 35.44% among children (5-9 years) and 31.58% among adolescents (10-18 years). No correlation was observed between the prevalence of vitamin A deficiency and prevalence rates of anemia or malnutrition. Both sexes and all ages were homogeneous for vitamin A deficiency.
ConclusionsThe elevated prevalence of vitamin A deficiency among the children and adolescents attending this rural school identify a public health problem in the region. These results indicate that age groups from 5 years onwards should be included in those at risk of hypovitaminosis A and that they should be included in public policies aimed at combating hypovitaminosis A.
Investigar a prevalência de deficiência de vitamina A em escolares de área rural do Distrito Federal e correlacionar com índices de anemia e desnutrição.
MétodosDo total de 179 alunos, o estudo incluiu 155 escolares (5 a 18 anos), cujos pais autorizaram a participação na coleta de sangue. A concentração de retinol plasmático foi determinada por cromatografia líquida de alta resolução, e os níveis plasmáticos de vitamina A inferior a 20 µg/dL foram considerados como inadequação ou deficiência de vitamina A. A hemoglobina foi dosada em contador de células automatizado, e a anemia foi caracterizada para crianças e adolescentes com valor sérico menor que 11,5 e 12,0 g/dL, respectivamente. O estado nutricional foi avaliado com o índice escore z para peso/altura, altura/idade e percentil do índice de massa corporal.
ResultadosOs resultados mostraram que 33,55% dos escolares pesquisados apresentavam deficiência de vitamina A, com prevalência de 35,44% entre crianças (5-9 anos) e de 31,58% entre adolescentes (10-18 anos). Não foi encontrada correlação entre a prevalência de deficiência de vitamina A e prevalência de anemia ou desnutrição. A deficiência de vitamina A foi homogênea entre as idades e gêneros.
ConclusõesA elevada prevalência de deficiência de vitamina A em crianças e adolescentes desta escola rural estudada identifica um problema de saúde pública na região. Esses resultados apontam para a necessidade de inclusão de faixas etárias maiores de 5 anos no grupo de risco de hipovitaminose A e sua inserção nas políticas públicas de combate à hipovitaminose A.