To investigate whether levels of autoantibodies to oxidized LDL (anti-oxLDL) in the plasma of adolescents correlates with their anthropometric measurements and lipid profiles.
MethodsThe study enrolled 150 adolescents aged between 10 and 15 years, recruited from the obesity clinic at Universidade Federal de São Paulo (SP) and from public schools in Piracicaba, SP, Brazil. Anthropometric measurements such as body mass index and waist and arm circumferences were used to classify the adolescents as having healthy weight, overweight or obesity. Colorimetric enzymatic methods were used for biochemical lipid profile analysis and ELISA was used to determine anti-oxLDL autoantibody levels.
ResultsAnalysis of anthropometric variables indicated that the obese group’s profile was abnormal compared to the healthy weight and overweight groups (p < 0.01), indicating cardiovascular risk. Analysis of the lipid profiles demonstrated statistically significant differences in concentrations of total cholesterol (p = 0.011), HDL-cholesterol (p = 0.001) and LDL-cholesterol (p < 0.042) between the healthy weight group and the obese group. Analysis of plasma anti-oxLDL autoantibodies demonstrated that the overweight (p = 0.012) and obese groups (p < 0.001) had higher values than the healthy weight group. There were also correlations between anti-oxLDL autoantibody levels and anthropometric variables.
ConclusionsIn adolescents the presence of anti-oxLDL autoantibodies and metabolic changes to the lipid profile vary in proportion with anthropometric parameters, which makes anti-oxLDL concentration a potential biochemical indicator of risk of metabolic syndrome.
Avaliar se o conteúdo de auto-anticorpos anti-LDL oxidada (anti-LDLox) no plasma de adolescentes correlaciona-se com suas medidas antropométricas e com o perfil lipídico.
MétodosO estudo incluiu 150 adolescentes com idade entre 10 e 15 anos, recrutados do ambulatório de obesidade da Universidade Federal de São Paulo (SP) e de escolas públicas de Piracicaba (SP). Foram avaliadas medidas antropométricas, como índice de massa corporal, circunferência de cintura e do braço, classificando os adolescentes em eutrófico, sobrepeso e obeso. Para as análises bioquímicas, foi realizado o perfil lipídico através de métodos enzimáticos colorimétricos, e para detecção do conteúdo de auto-anticorpos anti-LDLox, utilizou-se o método de ELISA.
ResultadosSegundo análises das variáveis antropométricas, o grupo obeso apresentou perfil alterado em relação aos grupos eutrófico e sobrepeso (p < 0,01), indicando risco cardiovascular. Quando o perfil lipídico foi avaliado, observaram-se diferenças estatisticamente significativas para as concentrações de colesterol total (p = 0,011), HDL-colesterol (p = 0,001) e LDL-colesterol (p < 0,042) nos grupos eutrófico e obeso. Para as análises de auto-anticorpos anti-LDLox plasmática, os grupos sobrepeso (p = 0,012) e obeso (p < 0,001) apresentaram valores superiores ao grupo eutrófico. Também houve correlações entre os auto-anticorpos anti-LDLox e variáveis antropométricas.
ConclusãoA presença de auto-anticorpos anti-LDLox em adolescentes e as alterações metabólicas no perfil lipídico variaram de modo proporcional com parâmetros antropométricos, o que torna o conteúdo de anti-LDLox um potencial indicador bioquímico de risco para síndrome metabólica.