To compare two strategies for childhood obesity management: ambulatory assistance (individual) and educational program (in group).
MethodsChildren and adolescents from 7 to 13 years of age were selected at random. They were divided into two groups: individually assisted or assisted in groups. An educational program about childhood obesity was created, with monthly meetings that consisted of lectures with parents' participation and group work. Simultaneously, children and teenagers of the other group received individual ambulatory assistance. The program took place for six months. Body composition, eating habits and physical activities were assessed before and after interventions.
ResultsThe sample comprised 38 children and adolescents whose mean age was 9.9 years. The program was more effective in increasing physical activity (p = 0.003), specially walking (p = 0.003), as well as in reducing total cholesterol (p = 0.038). Reduction of body mass index, obesity index and caloric intake was similar in both groups. As for food habits, ambulatory assistance increased the intake of fruits (p = 0.033) and vegetables (p = 0.002) and reduced the amount of French fries and crisps (p = 0.041), while children participating in the program reduced the intake of soft drinks (p = 0.022), sandwiches, pizza and fast food (p = 0.006).
ConclusionsBoth strategies for handling childhood obesity were favorable to changes in food and physical activity habits. The group assistance was as effective as the individual assistance; this shows it can be a good alternative in the obesity treatment.
Comparar duas estratégias de manejo da obesidade infantil: atendimento ambulatorial (individual) e programa de educação (em grupo).
DescriçãoForam recrutados aleatoriamente crianças e adolescentes de 7 a 13 anos de idade, divididos em dois grupos: atendimento individual e atendimento em grupo. Foi criado um programa de educação em obesidade infantil, com encontros mensais que consistiam em aulas expositivas com a participação dos pais e trabalhos em grupos. Simultaneamente, o outro grupo era acompanhado individualmente em ambulatório. O acompanhamento ocorreu por 6 meses, sendo avaliados composição corporal, hábitos alimentares e atividade física, antes e depois das intervenções.
ResultadosA amostra foi constituída por 38 crianças e adolescentes com média de idade de 9,9 anos. O programa foi mais efetivo no aumento da atividade física (p = 0,003), especialmente caminhadas (p = 0,003), e na redução do colesterol total (p = 0,038). A redução do índice de massa corporal, do índice de obesidade e do consumo energético foi semelhante para os dois grupos. Quanto aos hábitos alimentares, o grupo acompanhado em ambulatório aumentou o consumo de frutas (p = 0,033) e hortaliças (p = 0,002) e reduziu o de salgadinho e batata frita (p = 0,041), enquanto o grupo que participou do programa reduziu o consumo de refrigerantes (p = 0,022), sanduíches, pizza e fast food (p = 0,006).
ConclusõesAmbas as estratégias de manejo da obesidade infantil foram favoráveis a mudanças de hábitos alimentares e de atividade física. O atendimento em grupo, em um programa de educação em nutrição e saúde, foi tão ou mais efetivo que o atendimento individualizado em um ambulatório de referência, firmando-se como alternativa de tratamento à obesidade.