To validate groups of cerebral neoplasia symptoms/signs capable of performing diagnosis of children with neoplasia, with a higher reliability.
MethodsCross-sectional survey, clinical-epidemiological, and double-blind survey for cerebral neoplasia diagnosis based on data from encephalic and cranial computered tomography scanning (ECCT) and/or magnetic resonance imaging (MRI) services in the state of Bahia, first semester of 1995. A total of 753 children from 1 to 15 years of age, with exams and information regarding symptoms/signs were included. These were classified in 4 groups (1 to 4), according to location of the cerebral tumor. The ECCT and/or MRI were the gold standard and independent evaluation for each group. Basic calculation: sensibility, specificity, negative and positive predictive values (PPV), accuracy, pretest prevalence, and confidence interval (CI) at 95%.
ComplementaryBias , odd ratio (OR), prevalence ratio (PR) and Kappa (k) with qualification of validation.
Results34 cases of tumors were detected, with the loss of one; prevalence of 4,4%. Evaluation results > 90% for group 2 symptoms/signs (ataxia and/or cranial nerves palsy), except PPV = 82%; elevated k, and -optimal- evaluation. It was the best tumor predictive group. The prevalence CI was significant, with small amplitudes. Group 3 (endocrine/visual dysfunction), was optimal for k, but with a lower PPV.
ConclusionSymptoms/signs of group 2 are important for cerebral tumor diagnosis, followed by group 3. A complete anamneses and neurological examination of children with cephalea and/or seizures are important for screening and reference to bioimaging services. High number of normal exams increases assistance costs, becoming a negative factor for children who really need the exams.
Validar os grupos de sintomas/sinais de neoplasia cerebral capazes de diagnosticar, com maior probabilidade de certeza, crianças com neoplasia.
MétodosEstudo de corte transversal, clínico-epidemiológico, duplo-cego, para validação diagnóstica de sintomas/sinais de neoplasia cerebral na infância, baseado em laudos de exames e questionários existentes nos serviços de tomografia computadorizada crânio-encefálica (TCCE) e/ou ressonância magnética (RM), estado da Bahia, 1º semestre de 1995. Total de 753 crianças, 1-15 anos, com exame e informações sobre sintomas/sinais. Estes foram classificados em 4 grupos (1 a 4), segundo localização de tumores cerebrais. TCCE e/ou RM foram o padrão-ouro e a validação independente para cada grupo.
Cálculos básicossensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo (VPP) e negativo, acurácia, prevalência pré-teste e intervalo de confiança (IC) a 95%.
ComplementaresViés, odd ratio (OR), razões de prevalência (RP) e o Kappa (k) com qualificação das validações.
ResultadosDetectados 34 casos de tumor, com perda de um; prevalência de 4,4%. Resultados das validações >90% para sintomas/sinais do grupo 2 (ataxia e/ou paralisia de pares cranianos), exceto VPP=82%; k elevado e validação -ótima-. Foi o melhor grupo preditor de tumor. IC das prevalências foram significantes, com pequenas amplitudes. O grupo 3 (distúrbios endócrinos/visuais) foi ótimo (95%) pelo k, mas com baixo VPP (42,9%).
ConclusõesSintomas/sinais do grupo 2 são importantes para o diagnóstico de tumor cerebral, seguido do 3. Anamnese e exame neurológico completos em crianças com cefaléia e/ou convulsão são importantes para triagem e referência para bioimagem. O elevado número de exames normais aumenta os custos assistenciais, prejudicando crianças com real necessidade do exame.