to analyze the evolution of clinical and hematological aspects of children exposed to the vertical transmission of HIV-1, comparing infected patients with uninfected ones or seroreverters.
Methodsprospective, descriptive, longitudinal study. We analyzed 79 children born from HIV-1 infected mothers, under clinical follow up from March, 1996 until November, 1997, at the Immunodeficiency division of the Hospital de Clínicas da Unicamp (State University Hospital of Campinas).
Resultsfailure to thrive was observed in both groups, but was greater among seroreverters. Among the infected children, 23 mothers did not use AZT during pregnancy, 16 of them (61.5%) had been breastfed, four were classified into clinical category N, seven into A and fifteen into B. Clinical manifestations in patients younger than one year were seen in 18 infected children (69.2%). Anemia was observed in 73.1% of the infected group and in 41.5% of the seroreverters (P<0.008). The comparison between the groups showed that the most common hematologic alterations in the infected children was microcytosis and hypochromia (P<0.05), lymphopenia between 15 and 18 months (P<0.05), monocytosis between 9 and 12 months (P<0.05) and a tendency towards high ferritin levels, with no statistical significance.
Conclusionsmicrocytic and hypochromic anemia were observed in both groups: iron deficiency in the uninfected children, and chronic disease anemia in the infected ones. The infected children presented with monocytosis and lymphopenia at an earlier stage.
analisar evolutivamente aspectos clínicos e hematológicos de crianças expostas à transmissão vertical do HIV-1 e comparar as que se infectaram com aquelas que não se infectaram, ou soro-reversoras.
Métodostrata-se de estudo prospectivo, descritivo, longitudinal. Foram analisadas 79 crianças, filhas de mães infectadas pelo HIV-1, sob seguimento entre março de 1996 a novembro de 1997, no Ambulatório de Imunodeficiência do Hospital de Clínicas da Unicamp.
Resultadoshouve comprometimento pôndero-estatural em ambos os grupos, sendo maior nos soro-reversores. No grupo das crianças infectadas, 23 mães não fizeram terapia com AZT na gestação, 16 pacientes (61,5%) foram amamentados ao seio, quatro foram classificadas na categoria clínica N, sete na A, e 15 na B. Manifestações clínicas antes de um ano de idade ocorreram em 18 lactentes (69,2%). Anemia se manifestou em 73,1% das crianças infectadas, e em 41,5% das com soro-reversão (P<0,008). A comparação entre os grupos mostrou que as alterações mais freqüentes nos infectados foram microcitose e hipocromia (P<0,05), linfopenia entre 15 e 18 meses (P<0,05), monocitose entre os 9 e 12 meses (P<0,05) e uma tendência de altos níveis séricos de ferritina, mas sem significância estatística.
Conclusõesanemia microcítica e hipocrômica ocorreu em ambos os grupos, sendo ferropriva entre os soro-reversores, e anemia de doença crônica, entre os infectados. Nesse referido grupo, monocitose e linfopenia foram manifestações precoces.