Maximum oxygen uptake is emerging as the measure of preference for expressing cardiorespiratory fitness for the purposes of surveys of physical activity, due to its greater objectivity and lower propensity to errors. Studies indicate that this measure is better correlated with cardiovascular diseases. This paper proposes to relate cardiovascular risk factors in adolescents with their level of cardiorespiratory fitness.
MethodsThe study enrolled 380 schoolchildren, 177 boys and 203 girls (10 to 14 years old), who were divided into two groups according to their cardiorespiratory fitness. Anthropometric assessment was carried out, hemodynamic measurements (arterial pressure and heart rate) were taken, cardiopulmonary exercise testing was performed and biochemical tests were run (triglycerides, total and partial cholesterol).
ResultsAmong the boys, significant differences were observed between boys defined as -weak- and those classed as -not weak- in terms of baseline heart rate, maximum oxygen uptake, body mass index and triglycerides. Among the girls, significant differences were detected between baseline heart rates, maximum oxygen uptake and body mass indices. In both sexes, the group classified as -weak- exhibited a significantly greater number of overweight individuals that the -not weak- group (X2 = 25.242; p = 0.000; X2 = 12.683; p = 0.000, for boys and girls, respectively). A significant association between cardiorespiratory fitness and triglycerides (X2 = 3.944; p = 0.047) was observed among the boys only.
ConclusionsA low level of cardiorespiratory fitness appears to have a negative influence on cardiovascular risk factors among adolescents, especially with relation to overweight in both sexes and to biochemical profile in the male sex, providing evidence of the need for early preventative interventions.
O consumo máximo de oxigênio tem sido sugerido como medida preferível em relação a questionários de atividade física para expressar a aptidão cardiorrespiratória, por sua maior objetividade e menor possibilidade de erros. Estudos indicam que essa medida se correlaciona melhor com as doenças cardiovasculares. Este trabalho propõe-se a associar fatores de risco cardiovasculares em adolescentes ao nível de aptidão cardiorrespiratória.
MétodosForam selecionados 380 escolares, 177 meninos e 203 meninas (10 a 14 anos), que foram divididos em dois grupos de acordo com a aptidão cardiorrespiratória. Realizou-se avaliação antropométrica, medidas hemodinâmicas (pressão arterial e freqüência cardíaca), teste cardiopulmonar e perfil bioquímico (triglicerídeos, colesterol total e frações).
ResultadosNos meninos, observou-se diferença significativa entre grupo -fraco- e -não fraco- para as médias de freqüência cardíaca basal, consumo máximo de oxigênio, índice de massa corporal e triglicerídeos. Nas meninas, as diferenças significativas foram nas médias de freqüência cardíaca basal, consumo máximo de oxigênio e índice de massa corporal. Em ambos os sexos, o grupo classificado como -fraco- apresentou maior número significativo de indivíduos com excesso de peso em relação ao grupo -não fraco- (X2 = 25,242; p = 0,000; X2 = 12,683; p = 0,000, para meninos e meninas, respectivamente). Associação significativa entre aptidão cardiorrespiratória e triglicerídeos (X2 = 3,944; p = 0,047) observou-se apenas para o sexo masculino.
ConclusõesA aptidão cardiorrespiratória mais baixa parece ter influência negativa sobre os fatores de risco cardiovasculares em adolescentes, especialmente em relação ao excesso de peso em ambos os gêneros e ao perfil bioquímico no sexo masculino, evidenciando para a necessidade de intervenções preventivas precoces.