to examine the clinical risk index for babies (CRIB) predictive value for hospital death; to identify the score variable with the best predictive value and to compare CRIB score capability to predict hospital mortality to birth weight, gestational age and base excess.
MethodsCRIB score was obtained through a prospective way from 100 newborns with birthweight of 1,500 g or less or gestational age less than 31 weeks, who were admitted consecutively to the Neonatal Unit of Hospital das Clínicas, Universidade Federal do Paraná.
ResultsFifty-five newborns were females and 45 were males, the average birthweight was 1,078 ± 0.277 g and gestational age was 29.2 ± 2.8 weeks. Twenty-one patients died. The mortality rate in the CRIB groups 1, 2, 3 and 4 was, respectively 6.6%; 46.2%; 87.5% and 100.0%. The score accuracy for mortality was confirmed (area under the ROC curve = 0.877) and the best score variable to predict hospital death was maximum base excess (area under the ROC curve = 0.795). Compared with birthweight and gestational age, CRIB was significantly better to predict mortality.
ConclusionsBesides being useful to predict hospital death, CRIB was a simple score to be applied. Based on these results, we recommend its inclusion in the routine of neonatal units.
1) avaliar o valor preditivo do Clinical Risk Index for Babies (CRIB) para óbito hospitalar; 2) identificar a variável do escore com melhor valor preditivo; e 3) comparar a capacidade do escore CRIB para predizer mortalidade hospitalar com a do peso de nascimento, da idade gestacional e do excesso de base isolados.
Métodoso escore CRIB foi aplicado de forma prospectiva em 100 recém-nascidos admitidos consecutivamente na Unidade Neonatal do HC-UFPR, que tinham peso de nascimento igual ou inferior a 1.500 g ou idade gestacional menor que 31 semanas.
Resultadoscinqüenta e cinco recém-nascidos eram do sexo feminino e 45, do masculino, a média do peso de nascimento foi de 1.078,0 277,0 g, e da idade gestacional de 29,2 2,8 semanas. Vinte e um pacientes foram a óbito. A mortalidade nos graus 1, 2, 3 e 4 do CRIB foi, respectivamente, de 6,6%; 46,2%, 85,7% e 100,0%. A precisão do escore para mortalidade foi confirmada (área sob a curva ROC = 0,877), e a melhor variável do escore para prognosticar o óbito hospitalar foi o excesso de base máximo (área sob a curva ROC = 0,795). Comparado com peso de nascimento e idade gestacional, o CRIB foi significativamente melhor para predizer mortalidade.
Conclusõesalém de ser útil no prognóstico do óbito hospitalar, o CRIB mostrou-se um escore de aplicação simples. Com base nos resultados encontrados, recomenda-se sua incorporação na rotina das unidades neonatais.