To report on the pharmacology, efficacy and safety of omalizumab , a new option for the treatment of asthma and allergic diseases and the first monoclonal anti-IgE antibody approved for clinical use.
SourcesMEDLINE, a non-systematic search including reviews and original papers, chosen according to their relevance in the authors' opinion.
Summary of the findingsThe paper emphasizes the central role IgE plays in allergic diseases and the biological rationale for its use, the evidence upon which the current recommendations for the use of anti-IgE in uncontrolled asthma are based and its possible future applications, in addition to the recommendation that in clinical practice doses must be adjusted for weight and serum IgE levels. Omalizumab was approved in Brazil for patients with severe uncontrolled asthma presenting with a positive skin prick test for one or more relevant aeroallergen, or IgE specific to a relevant allergen detected in serum, having a total IgE level of between 30 and 700 UI/mL. For the time being its use should be restricted to patients aged 12 years or more, but there are prospects that it will be licensed for use with children over 6 years old.
ConclusionsSome severe asthma cases cannot be controlled with the regular treatment options aimed at preventing symptoms and exacerbations, and so require frequent or prolonged use of systemic corticosteroids. These patients may benefit from treatment with anti-IgE, after a meticulous reevaluation of possible reasons for the failure to control asthma.
Descrever as características farmacológicas, a eficácia e a segurança do omalizumabe, o primeiro anticorpo monoclonal anti-IgE aprovado para uso clínico, uma nova opção de tratamento da asma e das doenças alérgicas.
Fontes dos dadosPesquisa não sistemática na MEDLINE. Os principais artigos de revisão ou ensaios clínicos foram escolhidos com base em sua relevância segundo a opinião dos autores.
Síntese dos dadosO artigo destaca o importante papel da IgE na patogênese da doença alérgica, a lógica biológica para o uso da anti-IgE, as evidências que definiram a sua indicação atual na asma não controlada e possíveis indicações futuras, bem como as recomendações para uso clínico com doses ajustadas pelo peso e níveis séricos de IgE. O omalizumabe foi aprovado para uso em pacientes com asma grave não controlada que apresentem teste cutâneo positivo a pelo menos um aeroalérgeno relevante ou que apresentem IgE sérica alérgeno-específica para alérgenos relevantes, e cujo nível de IgE total esteja entre 30 e 700 UI/mL. Por enquanto, o uso deve ser restrito a pacientes maiores de 12 anos, mas é possível que a droga seja aprovada para uso a partir dos 6 anos de idade.
ConclusõesEm alguns pacientes, a asma grave não é controlada com as opções de tratamento disponíveis para prevenção de sintomas e exacerbações, exigindo o uso freqüente ou prolongado de corticosteróides sistêmicos. Esses pacientes poderiam se beneficiar de tratamento com anti-IgE depois de reavaliação meticulosa das possíveis razões para a falta de controle da sua asma.