to verify changes in placental morphology of small for gestational age newborns, considering that the occurrence of placental alterations is more frequent in small for gestational age (SGA) infants than in appropriate for gestational age (AGA) infants.
Methodsfifty SGA newborns were included in a cross-sectional study, which involved gross anatomy and light microscopy of placenta, membranes and umbilical cord. An equal size sample of randomized AGA newborns was used. All children were born at Maternidade Terezinha de Jesus, Juiz de Fora - MG, between February and November, 1996. After an informed consent was given by the mothers, the newborns were weighted at birth with assessment of length and head circumference. Every child's placenta, membranes and umbilical cord were sent to the laboratory of histology and embryology of the Department of Morphology of Universidade Federal de Juiz de Fora and Department of Pathology and Forensic Medicine of Universidade Federal de Minas Gerais.
Resultsplacentas of SGA newborns differed significantly with greater incidence of chorioamniotitis, placental infarction, extensive perivillous fibrin deposition and multiple foci of parabasal chronic villitis. They were also lighter and had smaller diameters. Placentary index (placental weight/newborn's weight ratio) was also significantly greater, indicating that although both placenta and small for gestational age newborn presented low weight, placentas impairment was smaller.
Conclusionsplacentas of small for gestational age newborns differed significantly if compared to those of adequate gestational age.
erificar a morfologia placentária de recém-nascidos a termo pequenos para a idade gestacional, tendo como hipótese a existência mais freqüente de alterações placentárias em recém-nascidos pequenos para a idade gestacional do que em adequados para a idade gestacional.
Métodosrealizou-se estudo transversal, na maternidade Terezinha de Jesus, em Juiz de Fora, MG, no período compreendido entre fevereiro e novembro de 1996, no qual foram coletados dados referentes a cinqüenta recém-nascidos a termo, estimados como pequenos para a idade gestacional. Como grupo controle, foram incluídos recém-nascidos a termo, estimados como adequados para a idade gestacional, randomizados na proporção de um controle para cada caso. Dos 100 recém-nascidos participantes do estudo, foram obtidas as placentas, cordão umbilical e membranas, que foram examinados no Laboratório de Histologia e Embriologia do Departamento de Morfologia da UFJF e no Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal da UFMG. As mães foram entrevistadas, e os recém-nascidos avaliados quanto à idade gestacional, peso, comprimento e perímetro cefálico.
Resultadosas placentas dos recém-nascidos pequenos para a idade gestacional apresentaram maior incidência de corioamnionite, infarto placentário, deposição perivilosa extensa de fibrina e vilosite crônica em focos múltiplos de localização parabasal, além de mostrarem menor peso e menores diâmetros em relação às placentas do grupo de recém-nascidos adequados para a idade gestacional (p < 0,05). O índice placentário mostrou-se significativamente maior no grupo pequenos para a idade gestacional (p < 0,05), indicando que o comprometimento do peso fetal foi relativamente maior que o comprometimento de peso da placenta.
Conclusãoas placentas dos recém-nascidos pequenos para a idade gestacional apresentam diferenças anatomopatológicas e morfométricas, estatisticamente significativas, em relação aos recém-nascidos adequados para a idade gestacional.