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Vol. 99. Núm. S1.
Imunização em Pediatria
Páginas 37-45 (Março - Abril 2023)
Vol. 99. Núm. S1.
Imunização em Pediatria
Páginas 37-45 (Março - Abril 2023)
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A necessidade e os desafios no desenvolvimento de vacinas contra doenças infecciosas emergentes
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Sue Ann Costa Clemensa,b, Ralf Clemensc
a Department of Pediatrics, Oxford University, Oxford, Reino Unido.
b Institute for Global Health, University of Siena, Siena, Itália.
c International Vaccine Institute (IVI), Seul, Coreia do Sul.
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Vol. 99. Núm S1

Imunização em Pediatria

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Resumen
Objetivo

Identificar e descrever aprendizados de pandemias passadas e sugerir estrutura para o desenvolvimento de vacinas como parte da prontidão para epidemias e pandemias.

Fonte dos dados

Artigos/revisões/cartas sobre prontidão para pandemias/vacinas publicadas entre 2005 e 2022 nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, MedRxiv, BioRxiv, Research Square, Gates Open Research; sites who.int, cepi.net, visualcapitalist.com, airfinity.com, ted.com; comunicados de imprensa.

Resumo dos achados

Pandemias de doenças causadas por patógenos emergentes impactaram o desenvolvimento social, a saúde e a riqueza da maioria das sociedades na história da humanidade. Em um surto, os primeiros meses determinam seu curso. Para bloquear uma disseminação exponencial e o desenvolvimento precoce de uma epidemia ou pandemia, a disponibilidade de vacinas em quantidades suficientes é de suma importância. É inevitável que surjam novos vírus humanos. Qualquer pandemia futura provavelmente se originará de vírus de RNA por meio de transmissão zoonótica ou vetorial, mas não podemos prever quando ou onde a "doença X" atacará. Planos de prontidão da saúde pública, científica e social precisam incluir identificação contínua de novos vírus em hospedeiros reservatórios mamíferos comuns; vigilância epidemiológica contínua, incluindo amostragem de esgoto; criação de bibliotecas de protótipos de vacinas contra várias famílias de vírus que compartilham propriedades funcionais e estruturais; teste de várias plataformas de vacinas inovadoras, incluindo mRNA, vacinas vetoriais, nasais ou orais para adequação por família de vírus; locais de ensaios clínicos funcionais e redes de laboratórios em várias áreas geográficas; faseamento mais eficiente das atividades pré-clínicas e clínicas; harmonização global e simplificação dos requisitos regulatórios, incluindo protocolos preeestabelecidos; e prontidão social, incluindo o combate a qualquer pandemia de desinformação.

Conclusões

Os surtos são inevitáveis, as pandemias são opcionais.

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