Identificar e descrever aprendizados de pandemias passadas e sugerir estrutura para o desenvolvimento de vacinas como parte da prontidão para epidemias e pandemias.
Fonte dos dadosArtigos/revisões/cartas sobre prontidão para pandemias/vacinas publicadas entre 2005 e 2022 nos bancos de dados PubMed, MEDLINE, MedRxiv, BioRxiv, Research Square, Gates Open Research; sites who.int, cepi.net, visualcapitalist.com, airfinity.com, ted.com; comunicados de imprensa.
Resumo dos achadosPandemias de doenças causadas por patógenos emergentes impactaram o desenvolvimento social, a saúde e a riqueza da maioria das sociedades na história da humanidade. Em um surto, os primeiros meses determinam seu curso. Para bloquear uma disseminação exponencial e o desenvolvimento precoce de uma epidemia ou pandemia, a disponibilidade de vacinas em quantidades suficientes é de suma importância. É inevitável que surjam novos vírus humanos. Qualquer pandemia futura provavelmente se originará de vírus de RNA por meio de transmissão zoonótica ou vetorial, mas não podemos prever quando ou onde a "doença X" atacará. Planos de prontidão da saúde pública, científica e social precisam incluir identificação contínua de novos vírus em hospedeiros reservatórios mamíferos comuns; vigilância epidemiológica contínua, incluindo amostragem de esgoto; criação de bibliotecas de protótipos de vacinas contra várias famílias de vírus que compartilham propriedades funcionais e estruturais; teste de várias plataformas de vacinas inovadoras, incluindo mRNA, vacinas vetoriais, nasais ou orais para adequação por família de vírus; locais de ensaios clínicos funcionais e redes de laboratórios em várias áreas geográficas; faseamento mais eficiente das atividades pré-clínicas e clínicas; harmonização global e simplificação dos requisitos regulatórios, incluindo protocolos preeestabelecidos; e prontidão social, incluindo o combate a qualquer pandemia de desinformação.
ConclusõesOs surtos são inevitáveis, as pandemias são opcionais.