TY - JOUR T1 - Pediatric patients with COVID‐19 admitted to intensive care units in Brazil: a prospective multicenter study JO - Jornal de Pediatria T2 - AU - Prata‐Barbosa,Arnaldo AU - Lima‐Setta,Fernanda AU - Santos,Gustavo Rodrigues dos AU - Lanziotti,Vanessa Soares AU - Castro,Roberta Esteves Vieira de AU - Souza,Daniela Carla de AU - Raymundo,Carlos Eduardo AU - Oliveira,Felipe Rezende Caino de AU - Lima,Lucio Flavio Peixoto de AU - Tonial,Cristian Tedesco AU - Colleti,José AU - Bellinat,Ana Paula Novaes AU - Lorenzo,Vivian Botelho AU - Zeitel,Raquel de Seixas AU - Pulcheri,Lucas AU - Costa,Fernanda Ciuffo Monte da AU - Torre,Fabíola Peixoto Ferreira La AU - Figueiredo,Elaine Augusta das Neves AU - Silva,Thiago Peres da AU - Riveiro,Paula Marins AU - Mota,Isabele Coelho Fonseca da AU - Brandão,Igor Bromonschenkel AU - Azevedo,Zina Maria Almeida de AU - Gregory,Simone Camera AU - Boedo,Fernanda Raquel Oliveira AU - Carvalho,Rosana Novais de AU - Castro,Natália Almeida de Arnaldo Silva Rodriguez AU - Genu,Daniel Hilário Santos AU - Foronda,Flavia Andrea Krepel AU - Cunha,Antonio José Ledo A. AU - Magalhães‐Barbosa,Maria Clara de SN - 22555536 M3 - 10.1016/j.jpedp.2020.07.002 DO - 10.1016/j.jpedp.2020.07.002 UR - https://jped.elsevier.es/pt-pediatric-patients-with-covid19-admitted-articulo-S225555362030080X AB - ObjetivoDescrever as características clínicas de crianças e adolescentes internados em unidade de terapia intensiva com COVID‐19 confirmada. MétodoEstudo prospectivo, multicêntrico, observacional, em 19 unidades de terapia intensiva pediátrica. Foram incluídos pacientes entre um mês e 19 anos, admitidos consecutivamente (março a maio de 2020). As características demográficas, clínico‐epidemiológicas, o tratamento e os resultados foram coletados. Os subgrupos foram comparados de acordo com as comorbidades, idade < 1 ano e necessidade de ventilação mecânica invasiva. Um modelo de regressão logística multivariável foi utilizado para preditores de gravidade. ResultadosSetenta e nove pacientes foram incluídos (10 com síndrome inflamatória multi-ssistêmica). Mediana de idade, quatro anos; 54% eram do sexo masculino (síndrome inflamatória multissistêmica, 80%); 41% tinham comorbidades (síndrome inflamatória multissistêmica, 20%). Febre (76%), tosse (51%) e taquipneia (50%) foram comuns nos dois grupos. Sintomas graves egastrointestinais e marcadores inflamatórios mais elevados foram mais frequentes na presença de síndrome inflamatória multissistêmica. Infiltrados intersticiais pulmonares foram comuns em ambos os grupos, mas o derrame pleural foi mais prevalente no grupo com síndrome inflamatória multissistêmica (43% vs. 14%). A ventilac¸ão mecânica invasiva foi utilizada em 18% (mediana 7,5 dias); antibióticos, oseltamivir e corticosteroides foram utilizados em 76%, 43% e 23%, respectivamente, mas não a hidroxicloroquina. A mediana do tempo de permanência na unidade de terapia intensiva pediátrica foi de 5 dias; duas mortes ocorreram (3%) no grupo não- síndrome inflamatória multissistêmica. Os pacientes com comorbidades eram mais velhos, e as comorbidades foram independentemente associadas à necessidade de ventilac¸ão mecânica invasiva(OR 5,5; IC95%, 1,43-21,12; P 0,01). ConclusõesNas unidades de terapia intensiva pediátrica brasileiras, a COVID‐19 apresentou baixa mortalidade, a idade inferior a um ano não foi associada a um pior prognóstico, os pacientes com síndrome inflamatória multissistêmica apresentaram sintomas mais graves, biomarcadores inflamatórios mais elevados e uma grande predominância no sexo masculino, mas apenas a presença de comorbidades e doenças crônicas foi um preditor independente de gravidade. ER -