TY - JOUR T1 - Prevalence, mortality and risk factors associated with very low birth weight preterm infants: an analysis of 33 years JO - Jornal de Pediatria T2 - AU - Victora,Julia Damiani AU - Silveira,Mariangela Freitas AU - Tonial,Cristian Tedesco AU - Victora,Cesar Gomes AU - Barros,Fernando Celso AU - Horta,Bernardo Lessa AU - Santos,Iná Silva dos AU - Bassani,Diego Garcia AU - Garcia,Pedro Celiny R. AU - Scheeren,Marola AU - Fiori,Humberto H. SN - 22555536 M3 - 10.1016/j.jpedp.2019.04.006 DO - 10.1016/j.jpedp.2019.04.006 UR - https://jped.elsevier.es/pt-prevalence-mortality-risk-factors-associated-articulo-S2255553619300746 AB - ObjetivoVerificar a prevalência, mortalidade e fatores de risco associados aos nascimentos de prematuros de muito baixo peso ao nascer (MBPN) ao longo de 33 anos. MétodosSérie de quatro estudos transversais com o uso de dados das entrevistas perinatais das coortes de nascimento da cidade de Pelotas coletados em 1982, 1993, 2004 e 2015. A partir de questionários perinatais, medidas antropométricas dos recém‐nascidos e certidões de óbito, foram analisadas a prevalência, a mortalidade neonatal e os fatores de risco (idade materna, renda e tipo de parto) para prematuros de muito baixo peso ao nascer. ResultadosForam incluídos no estudo 19.625 recém‐nascidos. Em 1982, 1993, 2004 e 2015 ocorreram, respectivamente, 5.909, 5.232, 4.226 e 4.258 nascimentos. A prevalência de prematuros de muito baixo peso ao nascer naqueles anos foi, respectivamente, de 1,1% (n=64), 0,9% (n=46), 1,4% (n=61) e 1,3% (n=54). A tendência de aumento durante o período não alcançou significância estatística (p=0,11). Entre os fatores de risco, a renda familiar nos três quintis mais pobres esteve associada a prevalências cerca de duas vezes mais altas do que no quintil mais rico (p=0,003). A mortalidade por 1.000 nascidos vivos para os neonatos com peso < 1500g caiu de 688 para 259 por mil ao longo dos anos (p<0,001), mas ainda representa 61% dos óbitos neonatais em 2015. ConclusãoEmbora a mortalidade nos prematuros de muito baixo peso ao nascer tenha diminuído em mais de 60% nos últimos anos, esse grupo ainda contribui com mais da metade dos óbitos neonatais. A baixa renda familiar continua a ser fator de risco importante nesse cenário. ER -