TY - JOUR T1 - Mortality in adolescents and young adults with chronic diseases during 16 years: a study in a Latin American tertiary hospital JO - Jornal de Pediatria T2 - AU - Ramos,Gabriel F. AU - Ribeiro,Vanessa P. AU - Mercadante,Mariana P. AU - Ribeiro,Maira P. AU - Delgado,Artur F. AU - Farhat,Sylvia C.L. AU - Leal,Marta M. AU - Marques,Heloisa H. AU - Odone‐Filho,Vicente AU - Tannuri,Uenis AU - Carvalho,Werther B. AU - Grisi,Sandra J. AU - Carneiro‐Sampaio,Magda AU - Silva,Clovis A. SN - 22555536 M3 - 10.1016/j.jpedp.2018.06.019 DO - 10.1016/j.jpedp.2018.06.019 UR - https://jped.elsevier.es/pt-mortality-in-adolescents-young-adults-articulo-S2255553618301587 AB - ObjetivosAvaliar a mortalidade entre adolescentes e pacientes adultos jovens com doenças crônicas acompanhados em um hospital terciário na América Latina. MétodosFoi feito um estudo retrospectivo transversal em um hospital terciário/universitário no Estado de São Paulo, Brasil. Houve mortalidade de 529/2.850(18,5%) pacientes adolescentes e adultos jovens com doenças crônicas, porém 25/529(4,7%) foram excluídos devido a prontuários médicos incompletos. Portanto, foram avaliados 504 óbitos. ResultadosOcorrem 316/504(63%) óbitos entre pacientes no início da adolescência e 188/504(37%) pacientes no fim da adolescência/adultos jovens. As comparações adicionais entre os pacientes no início da adolescência (n = 316) e no fim da adolescência/pacientes jovens (n = 188) com doenças crônicas pediátricas na última internação mostraram que a duração média da doença [22,0 (0‐173) em comparação com 43,0 (0‐227) meses, p < 0,001], foi significativamente menor nos pacientes no início da adolescência em comparação com os pacientes no fim da adolescência/adultos jovens. O número médio de internação anterior foi significativamente menor no primeiro grupo [4,0 (1‐45) em comparação com 6,0 (1‐52), p < 0,001], ao passo que a última internação na unidade de terapia intensiva foi significativamente maior (60% em comparação com 47%, p = 0,003). Com relação a medidas de suporte, o cuidado paliativo foi significativamente menor no grupo de pacientes no início da adolescência em comparação com o grupo de pacientes no fim da adolescência (33% em comparação com 43%, p = 0,02). As frequências de terapia de substituição renal (22% em comparação com 13%, p = 0,02), agentes vasoativos (65% em comparação com 54%, p = 0,01) e transfusão de hemoderivados (75% em comparação com 66%, p = 0,03) foram significativamente maiores no primeiro grupo. As cinco etiologias mais importantes de doenças crônicas pediátricas foram: neoplasias (54,2%), doenças hepáticas/transplante (10%), vírus da imunodeficiência humana (5,9%), lúpus eritematoso sistêmico de início na infância e artrite idiopática juvenil (4,9%). Foi feita autópsia em 58/504 (11%) e a discordância entre os diagnósticos clínico e pós‐morte foi comprovada em 24/58 (41,3%). ConclusõesQuase 20% dos óbitos ocorreram em adolescentes e adultos jovens com diferentes padrões de cuidados de suporte e doenças graves. A discordância entre o diagnóstico clínico e a necropsia foi frequentemente observada. ER -