TY - JOUR T1 - Differences in cortisol concentrations in adolescents with eating disorders: a systematic review JO - Jornal de Pediatria T2 - AU - Luz Neto,Laércio Marques da AU - Vasconcelos,Flávia Maria Nassar de AU - Silva,Jacqueline Elineuza da AU - Pinto,Tiago Coimbra Costa AU - Sougey,Éverton Botelho AU - Ximenes,Rosana Christine Cavalcanti SN - 22555536 M3 - 10.1016/j.jpedp.2018.05.005 DO - 10.1016/j.jpedp.2018.05.005 UR - https://jped.elsevier.es/pt-differences-in-cortisol-concentrations-in-articulo-S2255553618300910 AB - ObjetivoRealizar uma análise sistemática da literatura em busca de evidências científicas de possíveis diferenças nas concentrações de cortisol em adolescentes com transtornos alimentares. Fonte de dadosPesquisas eletrônicas foram realizadas nas bases de dados do Pubmed, da Scientific Electronic Library Online, da Biblioteca Virtual da Saúde e do Science Direct em busca de artigos publicados entre 2007 e 2017 que utilizaram as palavras‐chave: cortisol, hidrocortisona, transtornos alimentares, bulimia, bulimia nervosa, anorexia, anorexia nervosa, adolescência, adolescente e adolescentes. Síntese dos dadosForam encontrados 192 artigos. Após a análise dos critérios de elegibilidade utilizando o método PRISMA, 19 artigos foram selecionados para esta análise. A maioria dos estudos foi realizada na Europa. Os adolescentes diagnosticados com anorexia nervosa foram avaliados em todos os estudos, com exceção de um, em que outros transtornos alimentares foram investigados. A coleta de sangue foi o meio utilizado para a determinação do cortisol. Em dez estudos, os níveis de cortisol estavam mais elevados no grupo com anorexia do que no grupo de controle e ocorreu uma redução nos níveis de cortisol nos adolescentes após serem submetidos a uma recuperação nutricional. ConclusõesOs pacientes com transtornos alimentares podem apresentar diversas consequências clínicas, como alterações na distribuição de gordura corporal, alterações na densidade mineral óssea, piora da capacidade neurocognitiva e alterações endócrinas, como a hipercortisolemia que, por sua vez, pode levar à hiperglicemia, resistência à insulina, hipertensão e ao aumento do risco de infecções. Os achados demonstraram que os adolescentes com transtornos alimentares, principalmente a anorexia nervosa, apresentaram níveis mais elevados de cortisol, que são reduzidos após o período de tratamento. São necessários estudos adicionais sobre as diferenças nas concentrações de cortisol em adolescentes com outros transtornos alimentares, utilizando meios diferentes. ER -