TY - JOUR T1 - Telephone counseling for young Brazilian cocaine and/or crack users. Who are these users? JO - Jornal de Pediatria T2 - AU - Bisch,Nadia K. AU - Moreira,Taís de C. AU - Benchaya,Mariana C. AU - Pozza,Dan R. AU - Freitas,Larissa C. N. de AU - Farias,Michelle S. AU - Ferigolo,Maristela AU - Barros,Helena M.T. SN - 22555536 M3 - 10.1016/j.jpedp.2018.04.003 DO - 10.1016/j.jpedp.2018.04.003 UR - https://jped.elsevier.es/pt-telephone-counseling-for-young-brazilian-articulo-S2255553618300788 AB - ObjetivoDescrever as características de consumo, comportamentos problemáticos associados ao uso e motivação para cessar o consumo entre adolescentes e jovens usuários de cocaína e/ou crack e comparar essas características. MétodosRealizou-se um estudo transversal, com 2.390 usuários de cocaína/crack (adolescentes: 14 – 19 anos e jovens: 20 – 24 24 anos) sendo 1471 jovens e 919 adolescentes, que ligaram para um serviço de aconselhamento telefônico entre janeiro de 2006 e dezembro de 2013. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas por telefone. Os questionários incluíram informações sociodemográficas; avaliação das características do consumo de cocaína/crack; avaliação dos comportamentos problemáticos e escala de Contemplação Ladder para avaliar os estágios de motivação. ResultadosOs participantes relataram uso de cocaína (48,2%), crack e outras formas fumadas (36,7%) e uso associado de ambas as formas (15%). Os jovens faziam maior uso de crack ou crack associado à cocaína (OR = 1,19; IC 95% = 1,05‐1,57) e estavam expostos ao uso da droga havia mais de 2 anos (OR = 3,45; IC 95% = 2,84‐4,18) quando comparados aos adolescentes. Por outro lado, mostraram‐se mais motivados para cessar o consumo. ConclusãoOs dados mostraram haver importantes diferenças nas características de consumo, comportamentos problemáticos e motivação para cessar o consumo entre adolescentes e jovens usuários de cocaína e/ou crack. Os jovens apresentaram comportamentos que envolvem maiores prejuízos para a saúde física, mental e aspectos sociais. Esses achados reforçam a importância de ações de políticas públicas de prevenção e promoção de saúde para aumentar os fatores de proteção entre os adolescentes e reduzir riscos e prejuízos para a vida adulta. ER -